De acordo com especialista em direito previdenciário, algumas categorias de militares foram mais privilegiadas com mudança na remuneração

Com o avanço da Reforma da Previdência na Câmara, a comissão que analisa o tema concluiu a votação nesta terça-feira (29), sob gritos contra o presidente Jair Bolsonaro e expondo um racha no PSL. O texto-base do projeto foi aprovado na semana passada, mas ainda faltava a votação dos destaques, que são trechos específicos que podem alterar a proposta, mas todos eles foram rejeitados.
Durante o programa CBN Recife desta quarta-feira (30), o advogado, especialista em direito previdenciário, João Varella, esclareceu a questão deste destaque e quais foram as mudanças que provocaram até protestos. Ele pontuou que a grande mudança do texto enviado ao Congresso Nacional em março foi a inclusão dos policiais militares e dos bombeiros estaduais. “Isso foi até a pedido deles, porque, com a inclusão deles, eles garantiram a integralidade e a paridade, que em alguns estados não era garantido”, explica o especialista.
Ainda de acordo com Varella, a grande polêmica foi gerada devido à remuneração de alguns militares, porque foi informado que algumas categorias, como os oficiais, foram mais privilegiados em detrimento dos praças e dos soldados. “Na verdade, foi uma reestruturação da carreira. Então, algumas categorias de militares foram mais privilegiadas”, destaca o advogado.
Outras informações na entrevista completa com João Varella, disponível no play acima.
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