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Morre bebê retirado vivo do próprio caixão no Acre


Por: REDAÇÃO Portal

Recém-nascido havia sido dado como natimorto e ficou cerca de 12 horas dentro de um saco

Recém-nascido havia sido dado como natimorto e ficou cerca de 12 horas dentro de um saco

Foto: Gabriel Oliveira/Arquivo

27/10/2025
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O bebê de apenas cinco meses de gestação, que havia sido declarado natimorto na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, e retirado do próprio velório no sábado (25), morreu por volta das 23h do domingo (26) na capital acreana.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre), a causa da morte foi um quadro de choque séptico e sepse neonatal, provocado por uma infecção generalizada que levou à falência múltipla dos órgãos.

Em nota, a Sesacre informou que “a transferência para outra unidade não chegou a ser cogitada pela equipe médica, devido ao alto risco de agravamento do quadro”. O bebê, que já apresentava prematuridade extrema, estava internado na UTI Neonatal da maternidade e respirava com auxílio de aparelhos. “O caso está sendo rigorosamente apurado, e a equipe responsável pelo atendimento inicial foi afastada para garantir a transparência do processo”, acrescentou.

Relembre o caso

O bebê, nascido na sexta-feira (24), foi dado como morto e colocado em um caixão para o velório, mas familiares perceberam que ele estava vivo após cerca de 12 horas, quando ouviram o choro vindo de dentro do caixão.

O laudo médico apontava como causa inicial da morte a hipóxia intrauterina — condição em que o feto não recebe oxigênio suficiente durante a gestação.

A mãe, oriunda de Pauini (AM), havia viajado ao Acre na quinta-feira (23) devido a um sangramento e foi submetida à indução do parto. A médica neonatologista de plantão, Mariana Collodetti, relatou que o bebê estava em estado grave de prematuridade quando foi atendido no sábado pela manhã.

A Sesacre informou, em nota pública, que todos os protocolos de reanimação foram seguidos pela equipe multiprofissional e que foi instaurada uma apuração interna. O caso também será investigado pelo Ministério Público do Acre (MP-AC).

 

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