Volume de vendas do comércio varejista de Pernambuco registrou alta em maio
A alta foi de 26,8% em relação ao mesmo mês de 2020, acumulando crescimento de 13,2% no ano

Foto: Google Imagens
Em maio o volume de vendas (receita nominal corrigida pela inflação) do comércio varejista de Pernambuco registrou alta de 26,8% em relação ao mesmo mês de 2020, acumulando crescimento de 13,2% no ano. Já o volume de venda do comércio varejista ampliado – que inclui as vendas do segmento automotivo e de materiais de construção –, apresentou variação de 53,0% em maio na comparação interanual e crescimento acumulado de 28,1%. É o que registra a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE.
Os resultados do varejo em Pernambuco, no mês de maio e no acumulado do ano desde janeiro, são superiores aos registrados pelo Brasil e na média da região Nordeste, tanto para o varejo tradicional quanto para o varejo ampliado.
As taxas expressivas de crescimento no comércio pernambucano ainda refletem, em parte, os efeitos da base de comparação em 2020, quando o setor registrou quedas históricas, incluindo o mês de maio, quando a variação foi de -16,5% para o varejo tradicional e de -24,1% para o varejo ampliado. Mas, também refletem o desempenho em segmentos cujo valor agregado dos produtos tem peso no comércio ou cujas vendas indicam a retomada gradual das atividades econômicas.
Entre os segmentos, o desempenho de maio de 2021 contra maio de 2020 foi protagonizado pelas vendas de ‘livrarias e papelarias’ (+390,3%), ‘tecidos, vestuários e calçados’ (+258,6%), ‘veículos, motos, partes e peças’ (+161,8%), ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico’ (+124,0%) e de ‘informática, comunicação e materiais e equipamentos de escritório’ (+73,4%), que cresceram acima da média do varejo ampliado. Além do efeito da base de comparação, o processo de reabertura gradual em atividades dos serviços e a necessidade de se preparar para a retomada em ambientes de trabalho e ensino são fatores que explicam o desempenho extraordinário em segmentos como os de vestuário e calçados, de informática e materiais de escritório e de livrarias e papelarias, uma vez que estes ainda registram desempenhos muito tímidos na variação acumulada de 12 meses (+2,0%, -7,1% e -34,9%, respectivamente).
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