Semana Mundial da Amamentação começa nesta terça-feira
Campanha defende ampliação da licença remunerada
Foto: Arquivo Pessoal
A edição 2023 da Semana Mundial da Amamentação quer chamar a atenção para as dificuldades vividas por pais e mães que precisam dividir o seu tempo entre trabalho e bebês ainda na fase de amamentação. Assim, a organizadora do evento - a Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno - defende a ampliação da licença maternidade remunerada e a adequação dos ambientes de trabalho para mães e bebês lactantes.
A semana mundial começa nesta terça-feira (1º) e vai até o dia 7 com o slogan Possibilitando a Amamentação: Fazendo a Diferença para Mães e Pais que Trabalham. Entre os objetivos, está o de informar sobre as perspectivas dos pais trabalhadores com relação à amamentação e paternidade.
Pretende-se, também, criar bases para a adoção de licença remunerada e suporte nos locais de trabalho, de forma a facilitar a amamentação de bebês; envolver as pessoas e organizações para melhorar a colaboração e o apoio à amamentação no trabalho; e conscientizar sobre ações de melhoria das condições de trabalho e apoio relevante ao aleitamento materno.
Pandemia prejudicou gestantes
Em nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da entidade, Rossiclei Pinheiro, diz que a pandemia de covid-19 prejudicou as mulheres grávidas, uma vez que aumentou o risco de desemprego e dificultou o acesso a serviços de saúde nas diferentes etapas da gestação.
Segundo ela, a edição deste ano pretende “ajudar e facilitar o desenvolvimento de ações para defender os direitos da mulher trabalhadora que amamenta”.
Entre as medidas defendidas pela SBP, figuram a defesa da licença-maternidade com duração de 180 dias; o incentivo à implantação de salas de apoio à amamentação nos locais de trabalho; disponibilização de creches nas empresas ou próximas ao local; e a extensão da licença-paternidade para 20 dias.
Rossiclei considera fundamental o envolvimento de governos, sistemas de saúde, empresas e comunidades nessa causa, visando a promoção da autonomia das famílias e a manutenção de ambientes favoráveis ao aleitamento materno nos mais diversos ambientes de trabalho.
“Pretendemos fazer um balanço das mudanças nas configurações do local de trabalho e nas normas parentais, identificando as interferências do home office e atividades extradomiciliares, ouvindo pais de diferentes regiões no país. As perspectivas e necessidades dos pais nos ajudarão a entender melhor como as políticas de apoio ao aleitamento materno e a legislação podem ajudá-los”, acrescenta.
A SBP coordena, também, o Agosto Dourado, mês dedicado a ações que visam estimular o aleitamento materno. Neste período, a entidade e suas afiliadas promovem medidas - presenciais e virtuais - para conscientizar a população sobre a importância da amamentação.
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 22/04/2024
Anvisa mantém proibição ao cigarro eletrônico no país
Medida está em vigor desde 2009.
- Por REDAÇÃO
- 22/04/2024
Brasil atinge 1,6 mil mortes confirmadas por dengue
Distrito Federal tem maior proporção de casos prováveis.
- Por REDAÇÃO
- 22/04/2024
Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe
População prioritária é de 75,8 milhões de pessoas
- Por REDAÇÃO
- 12/04/2024
Caruaru tem novos pontos de entrega de medicamentos para diabetes; veja os novos locais
Endereços passam a fazer a dispersão dos medicamentos a partir desta...
- Por REDAÇÃO
- 04/04/2024
Fábrica em Pernambuco vai abastecer SUS com remédio para hemofilia
Nova unidade da Hemobrás será inaugurada nesta quinta (4) em Goiana.
- Por REDAÇÃO
- 04/04/2024
Brasil supera 1 mil mortes por dengue este ano
Mais de 1,5 mil óbitos estão em investigação