Implante contraceptivo deve ser ofertado por planos a partir de hoje
O Implanon passa a ser de oferta obrigatória pelos planos de saúde
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
A partir desta segunda-feira (1º), planos de saúde devem incluir em sua cobertura, de forma obrigatória, o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, conhecido como Implanon.

De acordo com decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em agosto, a medida vale para mulheres com idade entre 18 e 49 anos como forma de prevenção à gravidez não desejada.
SUS
Em julho, o Ministério da Saúde informou que vai disponibilizar o Implanon via Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração, já que age no organismo por até três anos, e pela alta eficácia.
Até 2026, o governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos, de acordo com o ministério, também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A pasta tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.
Como funciona o Implanon
O implante subdérmico atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após o prazo, ele deve ser retirado e, se houver interesse, um novo dispositivo pode ser inserido imediatamente.
A fertilidade, segundo o Ministério da Saúde, retorna rapidamente após a remoção do implante.
Entre os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc (sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração), considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como acontece com anticoncepcionais orais ou injetáveis.
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 04/12/2025
SUS terá teleatendimento em saúde mental para compulsão por bets
Governo também lança plataforma para usuário bloquear CPF em jogos
- Por REDAÇÃO
- 03/12/2025
Anvisa proíbe fabricação e venda de suplementos irregulares
Prosatril, Erenobis e Óliver não podem ser comercializados
- Por REDAÇÃO
- 02/12/2025
HIV/Aids: Brasil vai insistir em acordo por PrEP de longa duração
Ministro da Saúde diz que pasta busca transferência de tecnologia
- Por REDAÇÃO
- 01/12/2025
Secretaria de Saúde de Caruaru promove I Caminhada Dezembro Vermelho, nesta terça-feira (2)
Ação faz alusão ao mês dedicado à prevenção e tratamento contra o...
- Por REDAÇÃO
- 26/11/2025
Secretaria Municipal de Saúde promove vacinação noturna contra a influenza
A ação, realizada das 17h às 20h, procura promover proteção dos grupos...
- Por REDAÇÃO
- 26/11/2025
Butatan já tem um milhão de doses da vacina da dengue para serem disponibilizadas
A Butantan-DV será utilizada na população brasileira de 12 a 59 anos.