Psicopedagoga reforça importância de diagnóstico precoce do TEA
Esta terça-feira (2) é marcada como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Foto: Divulgação
Marcado como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o dia 2 de abril, nesta terça-feira, é voltado para a sensibilização da sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A data foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007.
Um levantamento recente, de 2022, do Center for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos, aponta que uma em cada 44 pessoas nasce com autismo. Se esse número for adaptado para a população brasileira, isso resultaria em um contingente de mais de 4 milhões de pessoas.
Com quase 30 anos de experiência em inclusão e alfabetização de pessoas com deficiência, Lidieri reforça a importância de sensibilizar a sociedade quanto ao tratamento igualitário de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). “Precisamos falar sobre o assunto sem tabus, mas oferecendo condições de diagnóstico, tratamento e políticas que garantam a inclusão de pessoas com TEA. O diagnóstico precoce e, consequentemente, uma intervenção prematura podem oferecer mais qualidade de vida, mais autonomia e mais segurança às pessoas com autismo”, pontua a psicopedagoga.
A insegurança passa por diversos aspectos, como o desenvolvimento da criança, inclusão, como lidar com comportamentos desafiadores, apoio emocional, entre outros, por isso é imprescindível e urgente a criação de mais políticas públicas de inclusão, tanto na saúde quanto na educação. Estima-se que, no Brasil, o censo escolar registrou um aumento de 280% no número de estudantes com TEA matriculados em escolas públicas e particulares no período entre 2017 e 2021.
“São assuntos que devem ser debatidos cada dia mais. É possível, sim, com sucesso, alfabetizar pessoas com TEA. Dar a elas o acesso ao letramento e à alfabetização é a chave que abre as portas do conhecimento, da igualdade e, claro, do mercado de trabalho”, ressalta Lidieri.
O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, que pode interferir na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. O diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para desenvolver independência e qualidade de vida.
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