ONU revela que o número de pessoas em situação de fome no Brasil é de 10,1 milhões
Relatório destaca a persistência da insegurança alimentar no país, mesmo com redução do número em comparação a levantamentos anteriores.

Foto: Google Imagens
Um relatório recente divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que o número de pessoas que enfrentaram situação de fome no Brasil chegou a 10,1 milhões em 2022, o que representa 4,7% da população do país. Embora esse número seja inferior ao registrado em levantamentos anteriores, a insegurança alimentar ainda é uma realidade preocupante no país. O relatório também destacou que, globalmente, entre 690 milhões e 783 milhões de pessoas, ou cerca de 8,7% a 9,8% da população mundial, estão enfrentando fome.
Dentro do contexto brasileiro, o relatório apontou que a insegurança alimentar também vem crescendo, atingindo 70,3 milhões de brasileiros, o que corresponde a aproximadamente 32,8% da população, no período entre 2020 e 2022. Esses números representam um aumento significativo em comparação com os dados registrados entre 2014 e 2016, quando a insegurança alimentar afetava cerca de 37,6 milhões de pessoas no país. A insegurança alimentar severa, caracterizada pela falta de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, mais que quintuplicou nesse intervalo, passando de 4 milhões para 21,1 milhões de pessoas, ou de 1,9% para 21,1% da população.
A ONU estima que cerca de 600 milhões de pessoas ainda estarão passando fome no mundo até 2030, um aumento de 119 milhões em relação ao cenário projetado sem a ocorrência da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia. O relatório também destaca que a Ásia pode apresentar redução da fome nos próximos sete anos, enquanto a América Latina e o Caribe podem não apresentar progresso significativo e a África deve enfrentar um aumento significativo no número de pessoas sem acesso adequado à alimentação.
Esses números reforçam a urgência de ações e políticas efetivas para combater a fome e a insegurança alimentar, tanto no Brasil quanto globalmente. A garantia do direito à alimentação adequada é fundamental para a promoção da saúde e bem-estar de toda a população, além de ser um dos principais pilares para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU.
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