Governo de Pernambuco pede autorização para adquirir empréstimo de R$ 1,5 bilhão
Recursos serão destinados à recuperação de rodovias pelo programa PE na Estrada. Deputados pedem esclarecimentos antes da votação.

Foto: Américo Nunes/ Vice-governadoria
O governo de Pernambuco encaminhou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um pedido de autorização para contratar um empréstimo de R$ 1,5 bilhão. O valor terá garantia da União e será usado em obras de infraestrutura no estado.
O projeto de lei foi enviado pela governadora em exercício, Priscila Krause (PSDB), em 21 de março. Segundo o documento, o montante contratado será de R$ 1.513.205.279,42, limite autorizado pelo governo federal para captação em 2025.
O texto também prevê investimentos em setores como recursos hídricos, infraestrutura urbana e rural, além da aquisição de equipamentos para áreas de saúde, segurança e educação.
O governo esclareceu que o empréstimo será feito junto a instituições financeiras nacionais, mas ainda não há definição sobre qual banco concederá o crédito. A contratação depende da aprovação da Alepe. O prazo de pagamento será de 10 anos, similar a operações anteriores.
Empréstimos anteriores
Desde o início da gestão Raquel Lyra, o governo de Pernambuco obteve autorização para captar R$ 8,3 bilhões em empréstimos. Nem todo o valor foi captado até o momento.
Em 2023, o governo firmou quatro operações de crédito que totalizaram R$ 3,4 bilhões. A primeira, em junho, foi de R$ 900 milhões junto ao Banco do Brasil. Em julho, houve um contrato de R$ 1,7 bilhão com a Caixa Econômica Federal, que depois liberou mais R$ 650 milhões. Em setembro, o estado contratou R$ 197,6 milhões novamente com o Banco do Brasil.
Em 2024, a previsão de empréstimos foi de R$ 3,4 bilhões, distribuídos em três anos. Até agora, R$ 1,1 bilhão foi captado.
O secretário Fabrício Marques afirmou que os novos empréstimos não aumentam a dívida pública do estado.
"De 2022 para 2024, o endividamento do estado caiu. A governadora vem honrando as dívidas contraídas nas gestões passadas numa velocidade maior do que temos feito captação. Nossa dívida vem caindo mesmo com novos empréstimos, então não tem risco de endividamento no governo Raquel", disse Marques.
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