Alepe procura solução para praga que devasta pecuária do Agreste Central
"Mosca de Estábulo" vem trazendo problemas para o agronegócio
Foto: Google imagens
A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitou no último dia 28, a cidade de Barra de Guabiraba, um dos municípios do Agreste Central que vem sendo atingido gravemente pela praga do inseto conhecido como “mosca de estábulo”, provocando grandes prejuízos à agropecuária da região.
A visita contou com as presenças de representantes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado (Adagro), do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e de produtores rurais locais.
O objetivo foi constatar de perto a gravidade da infestação do inseto que, segundo especialistas, está de fato relacionada ao uso indevido do adubo conhecido como “cama de frango”, material usado para forrar pisos de granjas que mistura palha e esterco. As chuvas e o clima da região também contribuem para agravar o problema que tinge vários municípios do Agreste Central e pode estabelecer no território uma “área de exclusão”.
Relatos indicam infestação da “mosca de estábulo” nas cidades de Bonito, Sairé, São Joaquim do Monte, Barra de Guabiraba, Gravatá e Camocim de São Félix, todos no Agreste Central. Também foram registrados casos em Cortês, Palmares, Amaraji, Joaquim Nabuco e Ribeirão, localizados na Mata Sul..
O problema da praga da “mosca de estábulo” foi tema de uma audiência pública na Alepe, realizada em setembro deste ano. Na ocasião, uma das sugestões apontadas pelos especialistas participantes do debate foi a distribuição de uma cartilha para divulgar o emprego correto do esterco de aviários. Outra medida foi a atuação do setor de Educação Ambiental da CPRH nas localidades afetadas.
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