Taxa de desemprego em Pernambuco alcança 14,2% no 2º Trimestre de 2023
A taxa de desocupação em Pernambuco entre a população com 14 anos ou mais atingiu 14,2%, consolidando-se como a mais alta do país.
 
                            Foto: Agência Brasil
No segundo trimestre de 2023, a taxa de desocupação em Pernambuco entre a população com 14 anos ou mais atingiu 14,2%, consolidando-se como a mais alta do país. No período anterior, o estado havia ocupado a segunda posição, com 14,1%, ficando atrás apenas da Bahia. A variação entre os dois trimestres foi de 0,1%, considerada estatisticamente insignificante. Em contrapartida, a taxa nacional de desemprego foi de 8%. Esses dados foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Metropolitana do Recife também apresentou uma taxa de desocupação elevada, atingindo 16,9% no mesmo período, a maior entre as 20 regiões metropolitanas analisadas. A cidade do Recife, por sua vez, registrou uma taxa de 16,3%, a mais alta entre as capitais do país.
Em termos absolutos, cerca de 600 mil pernambucanos estavam à procura de emprego durante os meses de abril, maio e junho, sem sucesso, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. As informações provêm da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.
Outro dado relevante da pesquisa é o aumento de 2,5% na população pernambucana fora da força de trabalho, ou seja, indivíduos que não estão empregados nem buscando ocupação. Esse percentual representa um acréscimo de 88 mil pessoas nessa situação, passando de 3,5 milhões no primeiro trimestre deste ano para 3,59 milhões no segundo trimestre.
Quanto à posição ocupacional, houve uma queda de 3,9% na população empregada no setor privado ao longo de abril, maio e junho, enquanto houve um aumento de 67% na categoria de trabalhadores do setor público com carteira assinada e um crescimento de 24,8% entre os trabalhadores por conta própria com CNPJ.
Comparando os resultados do segundo trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, a PNAD Contínua revela um aumento de 8,4% no número de empregados com carteira assinada e uma diminuição de 14,9% no contingente de trabalhadores sem carteira.
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos pernambucanos no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 2.092, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o segundo semestre de 2022, ocorreu um aumento de 13,5%, correspondendo a um incremento de R$ 248.
A taxa de informalidade em Pernambuco foi de 48,1% no segundo trimestre de 2023, em comparação com 48,8% no período anterior, uma variação negativa de 0,7 pontos percentuais. Com esse resultado, o estado ocupa a 11ª posição no ranking nacional. Estima-se que 1,75 milhão de pessoas trabalhem sem carteira assinada em Pernambuco. Em nível nacional, a taxa de informalidade é de 39,2% da população ocupada.
"A redução do número de trabalhadores com carteira assinada e a diminuição dos trabalhadores sem carteira, somadas ao aumento dos trabalhadores por conta própria com CNPJ, contribuíram para a diminuição da informalidade no estado, de 48,8% para 48,1%", avalia Fernanda Estelita, gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco.
A pesquisa considera para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada as seguintes categorias: empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada; trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhadores familiares auxiliares.
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