STF torna réus deputados do PL por suspeita de propina em emendas
Eles são acusados de corrupção passiva e organização criminosa

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos para tornar réus dois deputados federais e um suplente do PL pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa.
Os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE), são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de cobrarem propina para a liberação de emendas parlamentares.
De acordo com a PGR, entre janeiro e agosto de 2020, os acusados solicitaram vantagem indevida de R$ 1,6 milhão para liberação de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar (MA).
O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma da Corte. Até o momento, o relator, ministro Cristiano Zanin, e os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram para transformar os acusados em réus.
Segundo Zanin, há "indícios suficientes" para o recebimento da denúncia da Procuradoria. Além disso, o ministro ponderou que, nesta fase processual, cabe ao Supremo apenas analisar o preenchimento das acusações formais da acusação.
"Não se exige, para este juízo de admissibilidade, prova completa do crime e de sua autoria, bastando a fundada suspeita quanto aos imputados e a prova da materialidade dos fatos. O recebimento da denúncia, pois, não implica julgamento antecipado nem conduz à conclusão sobre culpabilidade", escreveu Zanin.
O julgamento virtual está previsto para ser finalizado no dia 11 de março. Faltam os votos dos ministros Flávio Dino e Luiz Fux.
Defesas
A defesa do deputado Josimar Maranhãozinho declarou ao Supremo que as acusações da PGR contra o parlamentar se "mostram frágeis e desfundamentadas".
Os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia por falta de provas. A defesa afirmou ao Supremo que a acusação está baseada em "diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco".
A defesa de Pastor Gil defendeu a ilegalidade das provas obtidas na investigação por entender que o caso deveria ter iniciado no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados também acrescentaram que a denúncia é baseada em "hipóteses e conjecturas".
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 21/10/2025
Prefeitura de Caruaru abre chamamento público de esportes
Inscrições podem ser feitas até o dia 10 de novembro, no site INFOCidadão
- Por REDAÇÃO
- 20/10/2025
Lei que proíbe soltura de pipas próximas a redes elétricas é aprovada em Pernambuco
A norma prevê multa de até R$ 10 mil para quem for flagrado descumprindo a...
- Por REDAÇÃO
- 17/10/2025
STF suspende lei que proibia ensino sobre gênero em Garanhuns
Decisão também anula legislações semelhantes em Tubarão e Petrolina
- Por REDAÇÃO
- 16/10/2025
Mapa Cultural abre edital para seleção de artistas do São João de Caruaru 2026
Artistas e grupos culturais irão preencher 80% da programação oficial
- Por REDAÇÃO
- 08/10/2025
Cachorro morre após ser atropelado em Caruaru
Animal morreu no local após sair de casa para brincar com outros cachorros
- Por REDAÇÃO
- 07/10/2025
Programa Mediação de Conflitos Itinerante promove cultura de paz em Caruaru
Programa gratuito oferece apoio à população na resolução de conflitos...