Presidente de organizada do Sport, agredido antes do clássico, é autuado pela Polícia

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (3), novas informações sobre os envolvidos na violência registrada antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, realizado no último sábado.

No total, 32 torcedores foram detidos. Desses, 13 foram autuados em flagrante, passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão convertida em preventiva. Entre os autuados estão o presidente da Torcida Jovem do Sport, agredido durante a briga, e um homem preso pelo ataque ao ônibus do Fortaleza, ocorrido em fevereiro do ano passado.

De acordo com a Delegada-Geral Adjunta da Polícia Civil de Pernambuco, Beatriz Leite, os envolvidos têm relação com atos criminosos. “São pessoas que estão envolvidas, de fato, com a criminalidade”, afirmou em entrevista ao repórter Bruno Fontes, da TV Globo. A delegada também explicou que o presidente da torcida do Sport, que aparece sendo agredido nas imagens, está internado no Hospital da Restauração, sob custódia da polícia, junto com outros dois detidos.

Beatriz Leite destacou que, além de vítimas, os agressores tinham a intenção de provocar tumultos. “Essas pessoas saíram de suas casas com a intenção de gerar os atos de barbárie que vimos no sábado”, completou.

Além do presidente da Torcida Jovem, a Polícia Civil confirmou que um dos autuados é um dos sete acusados pelo ataque ao ônibus do Fortaleza. Ele estava respondendo ao processo em liberdade, após ter sido solto em maio. Os sete envolvidos no atentado ao ônibus foram libertados pela Justiça, mas precisam cumprir medidas cautelares, como a proibição de frequentar jogos do Sport e a obrigação de comparecer a juízo a cada dois meses.

As prisões ocorreram em várias áreas, incluindo Recife, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. Em ações preventivas antes do jogo, a polícia encontrou explosivos em ônibus que estavam a caminho do confronto.

Todos os detidos estão sendo indiciados por crimes como associação criminosa, lesão corporal, dano e violação da Lei Geral do Esporte. A investigação segue sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva.