Preço médio da gasolina no Brasil atinge R$ 6,02 por litro em setembro
combustível nas bombas chegou a R$ 6,02 por litro no período de 1º a 13 de setembro.
Foto: D.A.Press
O preço dos combustíveis no Brasil continua a subir, de acordo com um levantamento realizado pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A média do preço da gasolina comum no país atingiu R$ 6,02 por litro no período de 1º a 13 de setembro. Em comparação com todo o mês de agosto, houve um aumento de 3,44% no valor final do combustível na bomba.
Dentre as regiões brasileiras, a que apresentou menor variação durante esse período foi o Sul, com um aumento de 2,77%, enquanto a maior alta foi registrada na região Sudeste, onde houve um aumento de 3,91%. O maior valor médio foi encontrado na Região Norte, onde o preço médio é de R$ 6,55. Em nenhuma região comprovada pela pesquisa houve redução no preço da gasolina.
Ao comparar os estados, o valor mais alto, durante a primeira quinzena de setembro, foi registrado no Amapá, onde o litro da gasolina comum foi vendido na bomba por R$ 6,68, em média. Enquanto isso, em São Paulo, foi encontrado o menor valor médio, de R$ 5,78. O maior aumento ocorreu na Paraíba, onde o preço médio era de R$ 6,04 por litro do produto.
Etanol é uma Alternativa Vantajosa em 15 Unidades da Federação
Em 15 estados e no Distrito Federal, o etanol é mais vantajoso do que a gasolina comum. Isso levou muitos consumidores a optar pelo etanol, buscando economizar no abastecimento de seus veículos.
No entanto, os combustíveis podem ficar ainda mais caros para o consumidor devido à aprovação do Projeto de Lei Complementar 136/23 na Câmara dos Deputados, na última quinta-feira. Esse projeto antecipa compensações a estados e municípios pela queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A preocupação é que a lei possa dar margem a interpretações que alterem o valor da alíquota atual do ICMS, que varia entre 17% e 23%. No entanto, para o consultor de Economia da BMJ Consultores Associados, Guilherme Gomes, o novo modelo de tributo não deve alterar o preço atual dos combustíveis, desde que o preço internacional permaneça controlado.
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