Plano de desenvolvimento do Nordeste traz 68 projetos para Pernambuco

O Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), concebido pela Sudene, apresenta um conjunto de 68 projetos destinados ao estado de Pernambuco. A Sudene colaborou com representantes do governo estadual e ministérios setoriais, por meio do Ministério de Planejamento e Orçamento, na elaboração deste plano.

Entre os projetos propostos por Pernambuco, incluem-se iniciativas para a Ferrovia Transnordestina, projetos estratégicos em Suape, modernização do Metrô do Recife, construção do Ramal Entremontes, implementação da Adutora do Agreste (2ª fase) e de outras adutoras, estabelecimento de linhas de transmissão, expansão de rodovias, implantação do Arco Sul (via expressa metropolitana/variante BR-101), Refinaria Abreu e Lima, conectividade de escolas rurais, instalação de sistemas fotovoltaicos em unidades de saúde pública, perfuração de poços artesianos e construção de açudes.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, ressaltou que o objetivo foi criar um plano que endereçasse as necessidades da região, ao mesmo tempo em que promove a implementação de ações que representem os interesses das instituições e da população, impulsionando o desenvolvimento de todos os estados compreendidos pela autarquia.

Além de Pernambuco, a lista de projetos contempla os estados do Ceará (150), Espírito Santo (89), Piauí (74), Bahia (52), Minas Gerais (47), Maranhão (42), Paraíba (37), Alagoas (28), Sergipe (23) e Rio Grande do Norte (14). Algumas ações planejadas têm impacto em toda a Região Nordeste (7), como o Agronordeste; Agronordeste Digital; expansão do Projeto Cidades Digitais, do Programa Nordeste Conectado e da cobertura 5G; implantação de usinas de energia eólica e solar ao redor dos canais do Rio São Francisco.

Aprovado em julho pelo Conselho Deliberativo da Sudene, o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) 2024-2027 será submetido ao Congresso Nacional em conjunto com o Plano Plurianual (PPA) Federal. Através deste plano, serão propostos novos modelos de financiamento, visando a atração de investimentos privados e aprimorando as diretrizes e prioridades dos fundos de financiamento (FDNE e FNE), que este ano possuem um orçamento combinado de cerca de R$ 40 bilhões, como informado por Danilo Cabral.