Petrobras considera mudanças na política de preços de combustíveis
A diretoria executiva do estado irá analisar as mudanças, que podem resultar em uma nova estratégia comercial.
Foto: CB/D.A.Press
A Petrobras anunciou que discutirá alterações em sua política de preços dos combustíveis, conforme comunicado divulgado recentemente. A diretoria executiva do estado irá analisar as mudanças, que podem resultar em uma nova estratégia comercial para a definição dos preços do diesel e da gasolina.
A empresa verificou que mudanças serão embasadas em estudos técnicos, em conformidade com as práticas de governança e os procedimentos internos. A Petrobras afirmou que informará ao mercado qualquer fato relevante relacionado ao tema.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já havia antecipado que a empresa apresentaria uma nova estratégia comercial de preços dos combustíveis durante esta semana. Embora não tenha dado detalhes, Prates destacou que a paridade internacional não existe, mas sim a paridade de importação, e que a empresa oferecerá preços atrativos aos clientes para não perder vendas.
Prates mencionou que a nova política de preços se baseará na estabilidade versus volatilidade, buscando um equilíbrio entre as constantes oscilações de preços. Ele enfatizou a intenção de reavaliar a Política de Paridade de Importação (PPI), que vincula os preços internos dos combustíveis aos valores do mercado externo. A ideia é aumentar a participação da produção interna na matriz de cálculo dos produtos.
Atualmente, os preços dos combustíveis seguem a cotação do petróleo no mercado internacional, em dólares, o que resulta em ajustes no mercado brasileiro devido às variações do valor do barril de petróleo e/ou da moeda norte-americana.
O PPI foi integrado para reverter o elevado endividamento da Petrobras decorrente do escândalo do "petrolão", mas recebeu críticas sempre que houve aumento nos preços dos combustíveis. O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, criticaram a política de preços da estatal.
Durante sua campanha eleitoral, Lula afirmou que pretendia "abrasileirar" o preço da gasolina, destacando que os investimentos na indústria petrolífera são feitos em reais e não faz sentido adotar cotações internacionais para definir os preços dos combustíveis no país. Lula criticou o fato de que a privatização da BR Distribuidora possibilitou a importação de gasolina dos Estados Unidos por empresas que seguem os preços internacionais, afetando principalmente os motoristas brasileiros e os caminhoneiros.
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 08/12/2025
Bolsa cai 4,31% em dia tenso e reverte início positivo de mês
Queda ocorreu após anúncio de Flávio Bolsonaro na eleição presidencial
- Por REDAÇÃO
- 08/12/2025
Receita alerta para falsas cobranças com nome e CPF do contribuinte
Criminosos obtêm dados de forma ilegal e criam sites falsos
- Por REDAÇÃO
- 08/12/2025
Pix bate recorde e supera 313 milhões de transações em um dia
Recorde anterior havia sido registrado no fim de novembro
- Por REDAÇÃO
- 05/12/2025
Balança comercial tem pior resultado para novembro desde 2021
Exportações superaram importações em US$ 5,842 bilhões
- Por REDAÇÃO
- 05/12/2025
Após adiamentos, Banco Central desiste de regular Pix Parcelado
Decisão recebe críticas de entidade de direitos do consumidor
- Por REDAÇÃO
- 05/12/2025
Bolsa supera os 164 mil pontos e bate terceiro recorde seguido
Dólar fecha em leve queda, vendido a R$ 5,31