PERNAMBUCO - Estado tem alta de 4,4% no volume de atividades turísticas em dezembro, e tem queda de quase 40% ao todo em 2020
Turismo em Pernambuco ainda não alcançou a recuperação das perdas de 2020.
Foto: Google imagens
Por Pedro Neves, Economista.
Dados do IBGE apontam que Pernambuco teve um aumento de 4,4% nas atividades turísticas em dezembro de 2020, enquanto o Brasil registrou estabilidade. Pernambuco ficou em quarto lugar entre os 12 estados analisados. Destacaram-se, Distrito federal (16,6%), Bahia (7,6%) e Goiás (4,6%).
Os últimos meses do ano foram de desaceleração do crescimento do turismo. Em outubro, o índice teve alta de 25,7% e, em novembro, de 11,6%.
Turismo em Pernambuco ainda não alcançou a recuperação das perdas de 2020. O segmento precisa crescer 27,7% para recuperar o nível pré-pandemia. Na comparação entre novembro de 2020 e o mesmo mês do ano passado, houve queda de -21,9%. No Brasil a queda é de - 29,9%.
No acumulado de 2020, Pernambuco apresenta queda de 39,2%, a média nacional foi ligeiramente menor, de 36,7%.
O segmento de turismo ainda necessita avançar 42,9% para retornar ao patamar de fevereiro de 2020.
Entre os segmentos mais afetados: transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis.
Comparado a dezembro de 2019, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil caiu 29,9%. Com queda consideravel na receita de empresas que atuam nos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; agências de viagens; serviços de bufê; e locação de automóveis.
Todos os estados analisados mostraram queda nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-37,4%), seguido por Rio de Janeiro (-29,1%), Minas Gerais (-30,4%), Rio Grande do Sul (-37,3%), Paraná (-24,6%) e Santa Catarina (-31,8%).
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas caiu 36,7% frente a igual período de 2019, pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes; transporte aéreo; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e agências de viagens.
Todos os 12 estados analisados registraram taxas negativas. Destacam-se: São Paulo (-40,0%), seguido por Rio de Janeiro (-30,9%), Minas Gerais (-35,2%), Bahia (-37,2%) e Rio Grande do Sul (-43,3%).
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