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Pernambuco apresenta alta na geração de empregos com carteira assinada

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Por: REDAÇÃO Portal

Economista avalia o atual cenário trabalhista estadual. Ele alega que, em dezembro, cerca de 400 mil empregos temporários devem ser gerados. No entanto, as expectativas para os primeiros meses de 2021 não são otimistas

Economista avalia o atual cenário trabalhista estadual. Ele alega que, em dezembro, cerca de 400 mil empregos temporários devem ser gerados. No entanto, as expectativas para os primeiros meses de 2021 não são otimistas

Foto: Reprodução/G1

02/11/2020
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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que, no mês de setembro, em Pernambuco, 45.481 trabalhadores foram admitidos e 23.680 desligados, gerando um saldo positivo de 21.801 postos de trabalho. Os números mostram que, pelo segundo mês consecutivo o estado tem o maior desempenho do Nordeste na geração de empregos com carteira assinada. Mesmo diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o saldo representa o melhor mês de setembro dos últimos seis anos. 

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o economista, João Rogério Alves Filho, destacou que a continuidade da MP 936, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda e dispõe  de medidas trabalhistas complementares para enfrentamento do estado de calamidade pública, será um ponto de preocupação a partir de janeiro, quando será decidido a estabilidade da medida. “Em dezembro, o país tem uma percepção de que 400 mil empregos temporários devam ser gerados para atender a demanda do comércio varejista para o período natalino. Acredito que nós estejamos num período virtuoso, embora no saldo a gente ainda esteja negativo, devagarinho estamos retomando as posições de empregabilidade de fevereiro  de 2020”, aponta João. 

Ainda de acordo com o especialista, o setor deve seguir a tendência mundial do saldo negativo devido à crise sanitária. “Não é um privilégio brasileiro, isso não é uma distorção da economia brasileira. O desemprego é recorde tanto na Europa, como nos Estados Unidos, embora também nesses países alguns já se mostrem positivos, mas o ano não deve terminar bem. Enfatizando, na virada do ano, aí sim, quando os empregadores encararão essa massa que estão com os seus contratos suspensos ou numa redução da jornada de trabalho é que a gente  vai ter  um grande desafio. Até o momento, não são muito otimistas as perspectivas para a virada do ano, para esse janeiro e fevereiro”, explica o economista. 

Confira outras informações na entrevista completa com João Rogério Alves Filho, disponível no play acima. 

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