Parceria público-privada garante retorno das obras da Transnordestina
Economista Pedro Neves explica sobre as mudanças e a importância econômica da obra

Foto: Agência Globo
A ferrovia Transnordestina é a maior obra linear em execução no Brasil, com 1.753 km de extensão em linha principal, a ferrovia de classe mundial passa por 81 municípios, partindo de Eliseu Martins, no Piauí, em direção aos portos do Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. O projeto tem como obejtivo a integração nacional, e desta forma, o incentivo a produção local promovendo novos negócios.
Ao promover a integração, a Transnordestina se consolida como um elo fundamental para dinamizar a economia do Nordeste e aproximar o Brasil dos principais mercados mundiais. Por isso, "a parceria público-privada que envolve o ramal da Transnordestina chegou em um bom momento", diz o economista Pedro Neves.
Com o novo marco legal das ferrovias, anunciado na semana passada pelo governo Jair Bolsonaro, a obra teve uma mudança. Agora o banqueiro Daniel Dantas, dono do banco Opportunity, faz planos de finalizar Transnordestina, e não mais o empresário Benjamin Steinbruch, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN),
De acordo com Pedro, com as mudanças técnicas que ocorreram no projeta, deixando de lado o ramal de Suape, houve uma preocupação muito forte do setor produtivo no estado, dado a importância desse canal de distribuição para o desenvolvimento regional. Essa preocupação se agravou pela dificuldade fiscal do estado em realizar investimentos dessa magnitude.
Nesse sentido, o protagonismo de uma empresa privada em realizar os investimentos necessários é muito bem vindo, de acordo com o economista. "Isso deve-se ao fato, de que inclusive pode ser um processo de parceria do setor privado com o público que se espalhe para outras áreas do estados, gerando investimentos e geração de renda", diz Pedro.
O economista explicou que o setor mineral se beneficia de forma direta, por utilizar esse equipamento, diminuindo custos e aumentando produtividade. Mas outros setores se beneficiam indiretamente. Além de atividades complementares nas áreas de serviços, principalmente.
Com os andamentos da obra e sua finalização, "já podemos esperar geração de empregos de forma inédita no processo de execução de obras e posteriormente com as atividades em funcionamento", diz.
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