Os avanços e retrocessos do ensino remoto

O sistema educacional não estava preparado para tantas mudanças como as que ocorreram em 2020, que modificou a vida das pessoas em todas as áreas cobrando adaptação e protagonismo. Foi exatamente o que aconteceu na educação. A relação aluno e professor, professor e aluno e aluno e pais, se modificou diante de todo o contexto atual.  

A educação passou a ser a distância, e as pessoas tiveram que se isolar devido a medidas sanitárias. Todas as circunstâncias devem ser olhadas não como um problema, mas como desafio que abre novas possibilidades, de acordo com o professor Alexandre Costa. 

O professor disse que vê o processo como uma verdadeira revolução para as salas de aulas, que vinham seguindo os mesmos modelos a várias gerações, sendo quase uma situação de conservadorismo. Ele destaca que essa mudança fez com que os alunos tivessem que aprender e reaprender, e reaprender a aprender. “O estudante foi colocado em uma situação autodidata, isso é um avanço importante, o protagonismo do aluno é muito importante, em que ele será o construtor do conhecimento,” afirma o professor Alexandre. 

Também pontuou que o ensino a distância requer uma série de investimentos prévios, pois os estudantes devem ter acesso a computador de qualidade, banda larga, um bom pacote de dados, em suma, uma boa estrutura. E nesse quesito os alunos da rede pública acabam sendo afetados, concluindo que a  pandemia aumentou a desigualdade. 

Para ouvir a entrevista completa com o professor Alexandre Henrique,

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