“O valor de doses não pode ser igual se o número da população é diferente”, afirma superintendente de imunização em PE
A superintendente, Ana Catarina, esclarece sobre a logística do estado na distribuição de doses para os municípios

Foto: Google Imagens
O recebimento de uma quantidade de doses menor, do que era esperado da vacina CoronaVac, fez com que municípios do estado de Pernambuco alterassem o esquema de imunização contra Covid-19, e muitos tiveram que suspender a campanha de vacinação com o imunizante da Butantan.
Em entrevista à CBN Caruaru nesta quinta-feira (29), a superintendente de imunização em Pernambuco, Ana Catarina de Melo, comentou sobre essa ausência de vacinas nos municípios do estado. Em algumas cidades as doses já acabaram, como em Belo Jardim, em Santa Cruz do Capibaribe e em Caruaru, que só possui estoque até essa sexta (30).
De acordo com a superintendente, o estado tinha uma previsão de entrega de em torno de 120 mil doses da CoronaVac, contudo só recebeu 28 mil. E os municípios que ainda possuem doses do imunizante do Butantan, devem priorizar a realização da segunda dose.
Ana Catarina também esclareceu como funciona a distribuição das doses por parte do estado, e afirmou que é importante que os prefeitos entendam como funciona esse processo, que é realizado segundo o percentual da respectiva população vacinada, em cada município. A superintendente disse que todas as distribuições realizadas pelo estados são públicas e realizadas de forma transparente. E que o próprio Ministério Público é o primeiro a ter acesso.
De acordo com Ana Catarina, o que Caruaru precisa saber é, quanto é a população que ele tem a vacinar e verificar no portal da transparência o percentual que foi distribuído. E desta forma, realizar o cálculo em cima dessa população. Destacou que, “a partir do momento que um município amplia o público de vacinação, ele assume um risco para ele, e não por orientação do estado”.
No que diz respeito ao ofício enviado pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) ao governo do estado, pedindo igualdade na distribuição dos imunizantes, a superintendente afirmou que provavelmente o ofício de resposta irá constar essas mesmas informações. E enfatizou: “O valor de doses não pode ser igual se o número da população é diferente”.
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