“O Brasil poderia fazer mais se as contas públicas não estivessem tão vulneráveis”, diz economista 

Após mais de um ano de pandemia da covid-19, o país continua enfrentando restrições das atividades, perdas de empregos e aumento da pobreza. Um importante alívio aos trabalhadores e empresas foram os auxílios destinados através do governo federal e dos estados. Foram mais de R$650 milhões destinados pelo governo federal, entre auxílio emergencial e socorro às empresas. Além de estados e municípios que receberam recursos para compensar a perda de arrecadação e gastos com a pandemia.

Em entrevista à CBN Caruaru nesta segunda-feira (22), o economista Pedro Neves comentou sobre a lição econômica deixada pela pandemia. De acordo com o economista, em 2021, voltamos a ter que enfrentar restrições. Contudo  é perceptível a dificuldade de novos auxílios e gastos emergenciais. 

“O Brasil poderia fazer mais se as contas públicas não estivessem tão vulneráveis”, diz Pedro Neves. E afirma que essa dificuldade vai além da pandemia, pois o Brasil tem uma realidade diferente de outros países. “Estamos a uma década de baixo crescimento e alto endividamento público. Essa é a lição que devemos levar como sociedade. O zelo pelas contas públicas. A sustentabilidade das finanças públicas quando não faz o país crescer pode nos salvar em grandes calamidades’, afirma Pedro Neves. 

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