No G7, Brasil assina declaração conjunta para combater a fome
Documento foi assinado por chefes do Executivo de outros 14 países

Foto: Ricardo Stuckert
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, em Hiroshima (Japão), na madrugada do último sábado (20) – tarde de sábado no horário japonês – uma declaração conjunta com propostas para garantir a segurança alimentar no mundo. O documento foi assinado por chefes do Executivo de outros 14 países durante a reunião de cúpula estendida do G7.
A Declaração de Ações de Hiroshima para a Segurança Alimentar Resiliente tem o objetivo de garantir políticas para erradicar a fome no mundo, com a oferta de alimentos nutritivos, baratos e seguros e com processos agrícolas resilientes, sustentáveis e inclusivas.
De acordo com nota divulgada pela Presidência da República, os participantes da cúpula avaliam que, no curto prazo, a pandemia de covid-19, os preços internacionais de energia, alimentos e fertilizantes, os impactos das mudanças climáticas e os conflitos como a guerra da Ucrânia ameaçam a segurança alimentar global.
A avaliação dos participantes é que, no médio prazo, é preciso preparar os países para prevenir e remediar de forma rápida as crises de segurança alimentar no futuro.
Em um horizonte de mais longo prazo, a intenção é atingir a segurança alimentar global de forma resiliente, garantindo nutrição para todos.
O documento foi assinado pelos líderes de Brasil, Japão, Austrália, Canadá, Comores, Ilhas Cook, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Coréia do Sul, Reino Unido, Estados Unidos, Vietnã e União Europeia.
Indonésia
Mais cedo, ainda na noite de sexta-feira (no horário brasileiro), Lula se reuniu com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem discutiu a preservação do meio ambiente e a criação de um grupo internacional envolvendo os dois países, além da República Democrática do Congo e outras nações amazônicas para proteger as florestas tropicais. Essas três regiões reúnem as maiores áreas deste tipo de vegetação em todo o planeta.
Segundo a Presidência da República, os dois presidentes concordaram em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia e Widodo afirmou que o mundo precisa de paz. O indonésio afirmou, de acordo com as informações do governo brasileiro, que esteve no passado com os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global com os dois países, grandes exportadores de grãos.
Lula convidou Widodo a visitar o Brasil e disse que países com grandes populações, como Brasil e Indonésia, têm que se aproximar. O presidente indonésio afirmou, segundo a Presidência, ter interesse em aumentar as importações de produtos brasileiros, especialmente proteína animal.
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 05/06/2023
Pagamento do Piso Salarial da Enfermagem Enfrenta Atrasos
O atraso pode fazer com que o pagamento do piso salarial da enfermagem só...
- Por REDAÇÃO
- 05/06/2023
Brasil e Argentina assinam declaração que fortalece economia cultural
Em julho, governo brasileiro assume presidência do Mercosul Cultural
- Por REDAÇÃO
- 02/06/2023
São João de Caruaru terá tirolesa com 12 metros de altura como atração gratuita no Pátio de Eventos
Interessados podem 'voar' na tirolesa por meio de um cadastro online...
- Por REDAÇÃO
- 02/06/2023
Escritora alagoana, Lisley Nogueira, lança livro de poesias ‘Atalho para Naufrágios’, por editora caruaruense
A pré-venda do livro segue aberta até 16 de julho
- Por REDAÇÃO
- 02/06/2023
Confira a programação completa do São João de Caruaru 2023
Este ano a festa conta com 65 dias e começa pelo Polo São João na Roça no...
- Por REDAÇÃO
- 02/06/2023
Divulgada lista de objetos proibidos durante o São João 2023
Restrições nos polos do Alto do Moura e Pátio de Eventos.