Navio grego foi responsável por desastre ambiental que atingiu o litoral brasileiro em 2019
O valor inicial, e mínimo, estipulado para a multa de dano ambiental é de R$ 188 milhões. O montante é correspondente ao total gasto pelas mais de 1 mil localidades atingidas para a limpeza das praias e oceano

Foto: Divulgação/Governo de Sergipe
A investigação da Polícia Federal sobre a origem das manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino, entre agosto de 2019 e março de 2020, concluiu que o desastre ambiental foi causado por um vazamento num navio petroleiro grego, que derramou a substância no mar. A empresa não teve o nome divulgado ao público, mas os proprietários da instituição, o comandante e o chefe de máquinas do navio foram indiciados pela prática dos crimes de poluição, descumprimento de obrigação ambiental e dano a unidades de conservação. A multa valor inicial, e mínima, está estipulada no valor de R$ 188 milhões.
A investigação ocorreu em três fases e contou com a parceria de órgãos e instituições nacionais e internacionais. Primeiro, a composição química das substâncias colhidas foi analisada para definir o tipo de material, as características e a procedência dela — se era nacional ou estrangeira. Logo após, foram utilizadas técnicas de geointeligência, com imagens de satélite e simulações, para determinar a área de origem do vazamento. E, por fim, uma análise de base de dados, documentos e informações de esclarecimento, realizadas com o apoio da Interpol.
A investigação iniciou em setembro e foi divulgada ao público no início de outubro. As manchas de óleo causadas pelo vazamento no navio grego atingiram mais de mil pontos, localizados em todos os nove estados nordestinos e também no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
Ouça a nota de Assíria Florêncio, disponível no play acima.
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