Museu Memorial de Gravatá passará por reforma e ganhará sala de cinema
Projeto será executado com recursos das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo

Foto: Prefeitura de Gravatá
O Museu Memorial de Gravatá será reformado e receberá novos equipamentos. A intervenção será viabilizada por recursos das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, com execução da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer do município.
A previsão é que a obra seja concluída em 90 dias, segundo a Prefeitura de Gravatá. Além das melhorias estruturais, o espaço ganhará uma sala de cinema voltada à exibição de produções locais, estaduais e nacionais.
A requalificação prevê melhorias na acessibilidade, segurança e conforto. Também haverá uma nova disposição do acervo, com uso de recursos tecnológicos para tornar a visita mais interativa. O objetivo é valorizar o patrimônio cultural do município.
O secretário de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer, Marllon Lima, informou que o investimento total será superior a R$ 110 mil. “O memorial é um equipamento tão importante para a nossa cultura local, tem toda a história do nosso município, ele vai ser totalmente revitalizado (...). Há alguns anos que ele não tinha nenhum tipo de reparo, mas a gente conseguiu agora, com o recurso da Aldir Blanc, destinar uma parte do recurso que veio dessa verba federal para essa reforma total do memorial", afirmou.
Ainda segundo o secretário, o cinema será voltado para ações educativas e culturais, com acesso aberto à comunidade.
O prefeito Joselito Gomes comentou sobre a relevância da obra para a cidade. “Hoje demos a ordem de serviço para o início da requalificação do Memorial de Gravatá. Este importante equipamento cultural, que é uma referência para o nosso município, merece toda atenção e cuidado. Nosso objetivo é valorizar a história da cidade e oferecer um espaço mais digno e acolhedor para moradores e visitantes".
História do Museu Memorial de Gravatá
O prédio onde hoje funciona o Memorial de Gravatá foi construído em 1911 para abrigar a Cadeia Pública. O edifício funcionou como prisão até o fim da década de 1970. Em 1985, tornou-se sede da Casa da Cultura e da Biblioteca Pública. Desde 2002, passou a ser o Memorial de Gravatá.
O local é tombado pela Fundarpe desde 1983. O acervo reúne peças e documentos históricos do município, muitos deles doados por famílias locais.
Um dos episódios marcantes da história da cidade ocorreu em 1926, em frente ao prédio, quando o tenente Cleto Campelo foi morto. O caso teve repercussão nacional e influenciou o cenário político da época. A reforma do memorial integra a programação que pretende destacar os 100 anos do acontecimento, a serem completados em 2026.
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