Mercado reage positivamente após fala de Trump e Bolsa alcança maior patamar em semanas
Dólar recua para R$ 5,71 após atingir mínima de R$ 5,65 no início do dia

Foto: Pixabay/Pexels
O alívio vindo de Washington, com um discurso mais ameno do presidente norte-americano Donald Trump, trouxe fôlego extra ao mercado financeiro. A Bolsa de Valores brasileira encerrou o dia em alta, atingindo o maior patamar em quase um mês, enquanto o dólar teve leve queda, após uma manhã de forte recuo.
O Ibovespa, principal índice da B3, subiu 1,34% e fechou aos 132.216 pontos, acompanhando a tendência positiva das bolsas internacionais, que também foram impulsionadas pelo recuo no tom agressivo da Casa Branca.
Com o desempenho de hoje, a Bolsa brasileira alcança seu nível mais alto desde 27 de maio, quando superou os 133 mil pontos. Este foi o terceiro pregão consecutivo de valorização, acumulando ganhos de 1,5% no mês de abril.
No mercado de câmbio, o dólar comercial terminou o dia cotado a R$ 5,718, uma queda de 0,16% (ou R$ 0,009). Durante a manhã, a moeda norte-americana chegou a ser negociada por R$ 5,65, por volta das 10h45, mas perdeu força à tarde após a divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos.
A cotação atual do dólar é a menor desde 2 de abril, quando fechou a R$ 5,62. Desde que tocou R$ 6 em 8 de abril, a moeda acumula alta de 0,19% no mês e desvalorização de 7,47% em 2025.
As movimentações do mercado foram influenciadas pelas declarações de Trump, que afirmou não ter intenção de substituir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell — embora continue defendendo juros mais baixos. O otimismo da Casa Branca sobre o andamento das negociações comerciais com a China também contribuiu para o bom humor dos investidores.
O dólar se valorizou frente a moedas de países desenvolvidos, mas perdeu força diante de divisas de economias emergentes, como o real. O ritmo de queda, no entanto, desacelerou após a divulgação de dados da indústria americana acima do esperado, o que reduziu as expectativas de corte de juros pelo Fed no curto prazo.
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