Médico acusado de violação sexual contra mais de 14 mulheres em PE e SP é preso
Havia dois mandados de prisão em aberto emitidos pela Justiça dos dois estados contra o homem, segundo a Polícia Civil

Foto: reprodução / Rede Globo
Um médico acusado de cometer violação sexual mediante fraude de mais de 14 mulheres foi preso, segundo a Polícia Civil. Contra ele, havia dois mandados de prisão, um deles expedido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e outro pelo de São Paulo.
Os detalhes da prisão, divulgada nesta quarta-feira (10), devem ser informados durante coletiva de imprensa no Recife no fim da manhã. Fontes policiais relataram que o capturado é o ginecologista José Adagmar Pereira de Moraes, que já havia sido preso suspeito de abusar de pacientes e foi solto em 2021. A Polícia Civil não divulga oficialmente o nome.
O médico teve o direito de exercer a profissão suspenso pelo Conselho Regional de Pernambuco por ordem judicial e, pelo de São Paulo, uma interdição cautelar do exercício, segundo consta no portal do Conselho Federal de Medicina.
Preso por abuso sexual em Suzano, em São Paulo, José Adagmar foi denunciado por cinco mulheres em Pernambuco, em 2018, que relataram ter sido vítimas do profissional. Depois da prisão do médico, outras mulheres passaram a procurar a polícia para fazer a mesma denúncia tanto em Pernambuco, quanto em São Paulo. Vítimas relataram à polícia, na época, que foram abusadas sexualmente durante as consultas.
Na capital pernambucana, José Adagmar atuou no Serviço de Apoio à Mulher Vítima de Violência Wilma Lessa, no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), Zona Norte.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) relatou, em 2020, que José Adagmar passou em um concurso público para a rede estadual e foi lotado no Hospital Agamenon Magalhães em agosto de 2015, atuando como obstetra na maternidade. Numa seleção interna, ele foi transferido para o Serviço de Apoio à Mulher Vítima de Violência Wilma Lessa, vinculado à unidade, em 2017.
Sem dar qualquer explicação à direção do hospital, o médico, já denunciado pelas cinco mulheres na capital pernambucana, deixou de comparecer ao serviço em janeiro de 2019. Foi instaurado, então, um processo administrativo contra o servidor, por abandono de cargo.
Depois disso, o médico viajou para São Paulo, onde fez um novo cadastro no Conselho Regional de Medicina (CRM), entrou para a lista de conveniados de um plano de saúde, e seguiu atendendo pacientes em Suzano e na capital paulista.
*Informações G1 Caruaru
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