Intenção de Consumo das Famílias Pernambucanas atinge maior taxa desde início da pandemia
Em relação às médias dos últimos meses de 2022, o índice subiu 2,8%.

Foto: Reprodução / G1
No mês de outubro o índice de Intenção de Consumo das Famílias Pernambucanas bateu a maior taxa desde maio de 2020. A análise foi feita pela Fecomércio-PE sobre pesquisa ICF calculada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em relação às médias dos últimos meses de 2022, o índice subiu 2,8%, alcançando o valor de 82,8%.
O Assessor Econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva explica que o longo período com desemprego em alta e a inflação são fatores que impedem o maior crescimento desse índice. “O resultado ainda está muito longe de sinalizar um ambiente de otimismo. A gente observa que mesmo com as medidas de suporte à renda, e o emprego formal com bom desempenho, o fato é que o longo período de desemprego e elevação de preços deteriorou bastante o nível de renda das famílias”.
O índice analisa as perspectivas das famílias no momento e para o futuro. Dentre os 7 componentes da pesquisa, a perspectiva de emprego atual (-0,1%), de renda atual (-1,4%), de compra a prazo (-0,8%) e o nível de consumo atual (-0,9%) apresentaram variação negativa em relação a setembro.
Os componentes perspectiva profissional (5,1%) e o consumo de bens duráveis (3,1%) tiveram os maiores resultados positivos. “Ambos têm relação com o momento de final de ano. Em novembro, passa a decisão eleitoral, espera-se que o índice apresente uma pequena melhora para o final do ano. Essa perspectiva é corroborada pelo quesito da compra de bens duráveis”, explica o economista Ademilson Saraiva.
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