Governos locais poderão pegar até R$ 26 bi emprestados em 2024
Conselho Monetário Nacional define limites de crédito

Foto: Agência Brasil
Os estados, municípios e o Distrito Federal poderão pegar até R$ 26 bilhões emprestados no sistema financeiro nacional em 2024. Na primeira reunião do ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu o volume global para contratações de operações de crédito internas pelos governos locais. Dos R$ 26 bilhões, os governos estaduais e prefeituras poderão pegar até R$ 17 bilhões em empréstimos com garantia da União – em que o Tesouro Nacional cobre eventuais calotes – e R$ 9 bilhões em empréstimos sem garantia.
A partir deste ano, o CMN estabeleceu sublimites para operações de crédito para empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e para parcerias público-privadas (PPP). Em relação ao PAC, os governos locais poderão pegar emprestados no sistema financeiro R$ 5 bilhões em crédito sem garantia da União e R$ 2 bilhões em crédito com garantia. Haverá ainda um limite de R$ 2 bilhões sem garantia para as PPPs. Segundo o Tesouro Nacional, o maior valor para operações com garantia tem como objetivo estimular os governos locais a melhorar a gestão fiscal. Isso porque os empréstimos com garantia da União só podem ser concedidos para entes públicos com capacidade de pagamento A e B, as melhores notas concedidas pelo Tesouro.
O limite de crédito para órgãos e entidades da União foi mantido em R$ 625 milhões. O limite com garantia federal a Itaipu ficou em R$ 1,737 bilhão e o limite sem garantia federal para a Eletrobras Termonuclear totalizou R$ 2,714 bilhões. Com a decisão desta quinta-feira (25), o limite de contratação de crédito por entes públicos caiu de R$ 37,125 bilhões para R$ 31,076 bilhões em 2024. O teto fica mantido em R$ 15,625 bilhões para 2025 e foi instituído o mesmo valor para 2026. Desde dezembro de 2021, o CMN fixa os limites para o ano corrente e os dois anos seguintes.
O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 18/06/2025
Leilão da ANP tem 34 blocos arrematados, 19 na Foz do Amazonas
Ambientalistas criticam exploração de petróleo na Margem Equatorial
- Por REDAÇÃO
- 18/06/2025
Copom decide nesta quarta se pausa ciclo de altas na Taxa Selic
Juros básicos estão no maior nível em quase 20 anos
- Por REDAÇÃO
- 18/06/2025
Em um ano, BNDES aprovou crédito de R$ 1 bilhão para IA
Diferentes setores da cadeia de desenvolvimento receberam recursos
- Por REDAÇÃO
- 17/06/2025
Ministro defende gás mais barato para reindustrialização do país
Silveira destaca necessidade de mudança na atuação da Petrobras
- Por REDAÇÃO
- 17/06/2025
País receberá R$1,3 bi de fundos externos para descarbonizar indústria
Projeto do governo brasileiro venceu disputa entre 26 países
- Por REDAÇÃO
- 17/06/2025
Começa segunda fase de pagamento especial do saque-aniversário do FGTS
Valores acima de R$ 3 mil serão pagos a trabalhadores demitidos