Firjan e FIEMG pedem agilidade na execução de medidas de plano
Plano de socorro aos atingidos por tarifaço foi lançado pelo governo
Foto: Felipe Silva/Pexels
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que o plano de socorro às empresas atingidas pelo tarifaço norte-americano apresentadas na quarta-feira (13) pelo governo federal são “um primeiro passo” para mitigar os danos impostos pelos Estados Unidos.

Segundo a entidade, para que as medidas surtam efeito, é fundamental que as empresas, principalmente as pequenas e médias, tenham acesso rápido às ações do programa do governo para mitigação dos impactos. Chamado de Plano Brasil Soberano, a Medida Provisórioa foi publicada hoje em edição extra do Diário Oficial da União.
“A Firjan reforça, mais uma vez, a importância da continuidade do diálogo entre os governos, com apoio do setor empresarial, para a busca de soluções negociadas e que preservem o ambiente de negócios e investimentos entre os países. Assim como a federação também defende a necessidade de implementar a abertura de novos mercados”, disse em nota.
A estimativa da Firjan é de que 2% das exportações fluminenses estejam sujeitas às tarifas implementadas pelo governo de Donald Trump, com base nas exportações totais de 2024. Entre os setores afetados estão os de Alimentos e Bebidas, Plástico, Químico, Têxtil e Pescado.
FIEMG: Medidas paliativas
Já a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) disse reconhecer que as medidas do Plano Brasil Soberano representam um esforço para conter parte dos prejuízos com as tarifas impostas pelos EUA aos produtos brasileiros. No entanto, segundo a entidade, o impacto real sobre a preservação da competitividade industrial brasileira dependerá da agilidade na execução das medidas e da eliminação de barreiras burocráticas para que os recursos cheguem, de fato, ao setor produtivo.
Segundo o presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, as ações apresentadas não substituem a necessidade de uma solução de caráter estrutural e diplomático.
“As medidas podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema. É urgente que o Brasil mantenha negociações firmes e produtivas com o governo norte-americano, buscando reverter as tarifas e resguardar uma relação comercial estratégica. Se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel”, disse, em nota.
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 12/11/2025
Conselho do FGTS eleva teto de imóveis do Minha Casa, Minha Vida
Órgão aprovou orçamento de R$ 160,2 bilhões para 2026
- Por REDAÇÃO
- 12/11/2025
Lula assina medida que altera regras para vales-alimentação e refeição
Mais de 22 milhões de pessoas serão beneficiadas com limites em taxas
- Por REDAÇÃO
- 12/11/2025
Dólar fecha abaixo de R$ 5,30 pela primeira vez desde junho de 2024
Bolsa sobe pela 15ª vez seguida e encosta nos 158 mil pontos
- Por REDAÇÃO
- 11/11/2025
Inflação oficial de outubro fica em 0,09%, menor para o mês desde 1998
Energia elétrica residencial recuou 2,39% e puxou índice para baixo
- Por REDAÇÃO
- 11/11/2025
INPC recua para 0,03% em outubro e acumula 4,49% em 12 meses
Índice costuma ser utilizado para calcular reajuste de salários
- Por REDAÇÃO
- 11/11/2025
OCDE: reforma tributária brasileira tornará economia mais competitiva
Sistema substituirá os cinco principais impostos sobre o consumo