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Economia

Falta de confiança na IA é desafio para sua adoção no setor público, aponta estudo


Por: REDAÇÃO Portal

Um levantamento conduzido pela International Data Corporation (IDC), em parceria com a Microsoft, revelou que governos ainda enfrentam dúvidas em relação ao uso de inteligência artificial (IA), mesmo com o avanço da tecnologia.

Um levantamento conduzido pela International Data Corporation (IDC), em parceria com a Microsoft, revelou que governos ainda enfrentam dúvidas em relação ao uso de inteligência artificial (IA), mesmo com o avanço da tecnologia.

Foto: Tara Winstead

27/11/2024
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O crescimento da IA generativa, utilizada por plataformas como ChatGPT e Gemini, trouxe novas possibilidades, mas ainda há obstáculos para sua implementação nos sistemas governamentais e no setor público. A pesquisa destaca que, mesmo em países desenvolvidos, permanece uma desconfiança quanto à aplicação da IA nesse campo.

O estudo, que ouviu trabalhadores de diversas regiões da Europa, América do Norte e Ásia Oriental, identificou que 25% das lideranças de TI no setor público apontam a falta de confiabilidade da IA como uma barreira significativa. Além disso, 19% dos entrevistados mencionaram preocupações com privacidade de dados, e 18% citaram questões relacionadas à segurança cibernética como desafios para a disseminação da tecnologia.

Requalificação e produtividade

Uma preocupação recorrente sobre a automação e o uso de IA é a substituição de empregos. No entanto, Luciano Ramos, Country Manager da IDC no Brasil, acredita que o foco deve estar na adaptação profissional. Ele argumenta que, historicamente, novas tecnologias exigem evolução nos papéis desempenhados pelas pessoas. "A IA não é uma ameaça aos empregos, mas sim uma oportunidade para aqueles que estão dispostos a aprender e incorporar a tecnologia em suas rotinas", afirmou Ramos.

O estudo também revelou as prioridades de investimento em TI no setor público da América Latina. O aumento da produtividade foi apontado por 38% dos entrevistados como a principal iniciativa para direcionar os gastos com tecnologia. Em seguida, vieram a criação ou melhoria de produtos e serviços (36%) e a expansão da automação de processos (36%).

 

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