Exposição gratuita ‘Estados da Arte: Uma cartografia da diversidade’ começa nesta sexta (30)

No próximo sábado (31), terá início o São João de Caruaru — que começou no dia 25 de abril, com o São João na Roça, mas que agora terá um incremento no número de polos e, claro, na quantidade de apresentações realizadas a cada dia. Na antiga Estação Ferroviária de Caruaru estará disponível para visitação a exposição Estados da Arte: Uma cartografia da diversidade.

Após meses de atividades de formatação, seleção e definições, a exposição irá reunir, durante todo o período junino, a produção de 56 artistas do interior de Pernambuco. O projeto irá representar 30 municípios, que estarão presentes na mostra disponível para visitação até o dia 28 de junho.

O intuito da exposição é evidenciar a grandiosidade do estado e dos que fazem dele uma importante referência nacional e internacional na produção artística. Valoriza-se o autor, sua obra e a possibilidade de alcançar novos públicos, com expressões, técnicas e características que servem para identificar o trabalho desenvolvido em cada uma das regiões contempladas.

É isso que destaca o coordenador geral da exposição Estados da Arte, Humberto Botão: “Possibilita esse encontro, esse diálogo entre essas diferenças, e é muito rica na perspectiva de formação de público e formação artística e cultural da nossa cidade”, aponta.

Do Sertão, por exemplo, há artistas como A. Fernã, natural de Serra Talhada, que se aperfeiçoou em pintura em tela. Já Maria das Nuvens, de Bezerros, é uma das representantes do Agreste e guia o seu trabalho pelos fios, criando através do fazer manual e amoroso. Entre os representantes da Zona da Mata está Ricardo Pessoa, de Pombos, um xilogravurista experiente que traz em suas imagens vivências como nordestino.

No decorrer do período, também ocorrerão nove atividades arte-educativas. São elas:

• Visita mediada com os curadores da exposição (Carlos Lima, Rebecca França e Fykyá Pankararu);

• Formação em mediação e acessibilidade (Ferva Acessibilidade);

• Apresentação da pesquisa "Mediações tecnológicas — performance e recepção da obra de arte" (Carlos Lima);

• A arte do cordel e da declamação (Jefferson Declamador);

• Corpo, fitas e movimento (Anita Vitorino);

• Luminoscopio — Laboratório de Criação Visual: expressão visual, poética e sensorial usando tecnologia (Felipe Correia);

• Na cor do azulão: uma oficina de revelação fotográfica em cianotipia (Tipia Coletivo Fotográfico);

• Onde cabe em nós, mulheres? (Ana Carolina, Maria das Nuvens e Maria Lima);

• Orixás: uma jornada em formas, cores e valores — oficina de pintura do Ilê Axé Kiambá Oju Oyá (Ilê Axé Kiambá Oju Oyá).
   

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