EUA doarão 500 milhões de vacinas e pedem que outros façam o mesmo
Anúncio foi feito durante visita à Inglaterra
Foto: Reuters/Jim Watson/Direitos reservados
Por Agência Brasil
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, planeja comprar da Pfizer 500 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus e doá-las para mais de 90 países. Ao mesmo tempo, ele pede que as democracias do mundo façam sua parte para ajudar a acabar com a pandemia, disse a Casa Branca.

O anúncio da doação de vacinas - a maior já feita por qualquer país - chega depois de Biden se encontrar com presidentes das outras economias avançadas do G7 na Inglaterra.
"O objetivo da doação é salvar vidas e encerrar a pandemia, além de fornecer o fundamento de ações adicionais a serem anunciadas nos próximos dias", informou a Casa Branca.
A farmacêutica norte-americana Pfizer e sua parceria alemã BioNTech proporcionarão 200 milhões de doses em 2021 e 300 milhões na primeira metade de 2022, que os EUA então distribuirão a 92 países de renda baixa e à União Africana.
As vacinas, que serão produzidas nas instalações norte-americanas da Pfizer, serão disponibilizadas a um preço sem margem de lucro.
"Nossa parceria com o governo dos EUA ajudará a levar centenas de milhões de doses de nossa vacina aos países mais pobres do mundo o mais rapidamente possível", disse o executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla.
As novas doações se somam às cerca de 80 milhões de doses que Washington já prometeu doar até o fim de junho e aos US$ 2 bilhões contingenciados para o programa Covax, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e a Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi), acrescentou o governo norte-americano..
A Gavi e a OMS saudaram a iniciativa, mas grupos de ativismo antipobreza pediram que se faça mais para aumentar a produção mundial de vacinas.
"Certamente esses 500 milhões de doses de vacina são bem-vindas, já que ajudarão mais de 250 milhões de pessoas, mas isso ainda é uma gota no oceano comparado à necessidade em todo o mundo", disse Niko Lusiani, que comanda a unidade de vacinas da Oxfam América.
"Precisamos de uma transformação rumo à fabricação de vacina mais distribuída, para que produtores qualificados de todo o mundo possam produzir bilhões a mais de doses de baixo custo em seus próprios termos, sem restrições de propriedade intelectual", acrescentou Lusiani em comunicado.
Biden apoia a dispensa de direitos de propriedade intelectual de algumas vacinas, mas não existe consenso internacional sobre como proceder.
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