Estudos apontam que derramamento de óleo não foi associado apenas a navios

A primeira reunião técnica da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do derramamento de óleo no Nordeste levantou dúvidas sobre diversas ações do governo federal para conter o óleo que contaminou o litoral Nordeste e, nas últimas semanas, chegou ao Sudeste brasileiro, atingindo o Espírito Santo e o Rio de Janeiro. Em entrevista ao programa CBN Recife, o coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Humberto Barbosa, destacou que ainda não existe nenhum relatório conclusivo das autoridades e nem das universidades que estão participando diretamente. “De fato, há algumas evidências, mas o quebra cabeça ainda não está fechado, há muitas questões abertas e, em função do atraso de todas as ações que deveriam ter sido implementadas, isso tem dificultado ainda mais de encontrar a origem da origem desse vazamento”, ressalta Humberto. 

O coordenador do Lapis destacou que, durante essa fase de investigação, pôde ser observado que o derramamento de óleo não foi associado apenas a navios, mas também a outras fontes.  “Isso é baseado em evidências, ainda vai levar algumas semanas para gente concluir, porque depende de outros dados, mas, de fato, precisa-se de um sistema de monitoramento contínuo, uma plataforma que, caso surjam novos vazamentos, possa se efetuar um plano de contingência rápido para evitar o que aconteceu nos últimos meses no litoral do nordeste brasileiro”, afirma Barbosa. 

Confira outras informações na entrevista completa com Humberto Barbosa, disponível no play acima.