Especialista fala sobre a importância do diagnóstico precoce na cura e preservação da saúde mental
Estima-se que em cada 100 pessoas, 30 sofram, ou venham a sofrer em algum momento da vida, de problemas de saúde mental
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Foto: Divulgação
Anualmente milhares de pessoas são diagnosticadas com algum transtorno mental como insônia, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo e depressão. A importância do diagnóstico precoce dos transtornos mentais, principalmente os casos mais raros como o autismo, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e a esquizofrenia são essenciais para a qualidade do tratamento e eficácia que gera a cura, como explica o psiquiatra João André Sampaio, com especialização pelo Hospital Albert Einstein.
“O diagnóstico precoce é essencial para iniciar um tratamento rapidamente, aumentando as chances de sucesso e cura. Quanto mais precoce o diagnóstico de uma doença, maior a possibilidade de sucesso com o tratamento, aumentando as chances de remissão da doença, e diminuem as perdas sociais decorrentes. Os pais e os profissionais das áreas de saúde e de educação precisam estar atentos aos sinais de alerta, porque quanto mais cedo ocorrer a identificação do problema e o início do tratamento, melhor será o resultado e inclusive a qualidade de vida do paciente e até mesmo da sua família”, ressalta o médico.
Estima-se que em cada 100 pessoas, 30 sofram, ou venham a sofrer em algum momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 10 tenham uma doença mental grave. A depressão é a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade. Por isso, é importante ficar atento aos sinais para saber o momento certo de procurar um profissional médico psiquiatra para um tratamento adequado.
“Não existe regras ou nada específico que nos diz o momento certo para se procurar um psiquiatra, mas é importante observar alguns pontos. Quando os problemas de ordem emocional passam a interferir de forma recorrente nas atividades rotineiras da pessoa, quando a insônia começa a ser frequente ou as mudanças ou estados de humor interferirem no trabalho e na relação interpessoal, tem-se um ponto de alerta”, explica o Dr. João André, que complementa.
“Estes pontos citados podem indicar o início de uma depressão ou o surgimento de transtorno bipolar, por exemplo. A ansiedade também pode desencadear uma série de reações físicas no corpo, como taquicardia, palpitações, tremedeira e falta de ar. Por isso o auxílio de um psiquiatra é tão importante para que se tenha uma melhor qualidade de vida”, conclui.
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