Dólar tem leve baixa e fecha a R$ 5,78, apesar de Trump ameaçar impor tarifas
Mesmo com a ameaça de tarifas de 25% sobre aço e alumínio, investidores e exportadores intensificam a venda, pressionando o dólar para baixo frente ao real
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Mesmo diante das novas ameaças dos EUA de impor tarifas sobre importações, o dólar encerrou a segunda-feira com leve queda frente ao real. A desvalorização refletiu a cautela dos investidores em relação à política comercial norte-americana e a forte venda da moeda por exportadores brasileiros, que aproveitaram cotações acima de R$ 5,80.
O dólar à vista recuou 0,12%, fechando a R$ 5,7859, acumulando uma queda de 6,36% em 2025. Na B3, o contrato futuro para março, o mais negociado, caiu 0,41%, para R$ 5,8065.
No domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, além de novas taxas recíprocas que entrariam em vigor rapidamente. A notícia impulsionou o dólar globalmente no início do dia, levando-o a R$ 5,8236 (+0,53%) às 9h04.
No entanto, a pressão vendedora por parte de exportadores reverteu esse movimento. "Com o dólar acima de R$ 5,80, muitos entraram vendendo", explicou Jefferson Rugik, da Correparti Corretora. A moeda atingiu sua mínima do dia às 10h25, cotada a R$ 5,7641 (-0,49%).
A incerteza sobre a aplicação das tarifas também contribuiu para a queda do dólar. O mercado lembrou que, na semana anterior, os EUA impuseram tarifas ao México e ao Canadá, mas as suspenderam por 30 dias para negociação.
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