
Dólar cai para R$ 5,14 com inflação no Brasil e alívio externo
Bolsa de valores sobe 2,17% e fecha semana em alta

Foto: Agência Brasil
Por Agência Brasil:
O alívio internacional e a inflação negativa em agosto no Brasil fizeram o mercado financeiro ter um dia de otimismo nesta sexta-feira (9). O dólar caiu para abaixo de R$ 5,15 e fechou a semana em queda. Influenciada pela recuperação das commodities (bens primários com cotação internacional), a bolsa de valores subiu mais de 2% e fechou no maior nível em 10 dias.
O dólar comercial encerrou a sexta-feira vendido a R$ 5,148, com queda de R$ 0,059 (-1,13%). A cotação abriu próxima da estabilidade, mas passou a cair após a abertura dos mercados norte-americanos.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana está no menor nível desde 30 de agosto, quando tinha fechado em R$ 5,11. A divisa fechou a semana com queda de 0,78%, após ter chegado a R$ 5,23 na última terça-feira (6). Em 2022, o dólar acumula recuo de 7,67%.
No mercado de ações, o dia foi marcado pela trégua. O índice Ibovespa fechou aos 112.300 pontos, com alta de 2,17%. O indicador subiu 1,3% na semana e está no nível mais alto desde 29 de agosto.
Nos Estados Unidos, houve um ajuste de expectativas que reduziu os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e puxou para baixo a cotação do dólar em todo o planeta. Alguns investidores aproveitaram as altas recentes da moeda para vender dólares e embolsar ganhos, o que beneficiou as moedas de países emergentes.
Na China, a divulgação de que a inflação desacelerou em agosto melhorou a cotação das commodities porque os investidores entendem que o país asiático ganhou mais espaço para estimular a economia. As cotações do minério de ferro e do petróleo tiveram fortes altas, beneficiando as ações de petroleiras e de mineradoras.
Em relação aos fatores internos, a divulgação de que a inflação oficial atingiu -0,36% em agosto animou os investidores. O indicador ficou dentro das expectativas e reduziu as pressões para que o Banco Central brasileiro eleve a taxa Selic (juros básicos da economia) na próxima reunião, daqui a duas semanas. Juros mais baixos estimulam a migração dos investidores para a bolsa e trazem ganhos para ações de varejistas.
*Com informações da Reuters
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