Dia Mundial da Asma: doença que afeta cerca de 20 milhões de brasileiros

Hoje (4), é Dia Mundial da Asma, doença que afeta cerca de 20 milhões de brasileiros e é uma das condições crônicas mais comuns do mundo. Além das adversidades inerentes à enfermidade, a pandemia da Covid-19 é mais um desafio que precisa ser enfrentado, já que que dificulta o acesso ao tratamento e coloca asmáticos graves no grupo de risco.

A doença não se limita à uma simples falta de ar. Tosse, chiado, aperto no peito, despertar noturno e dificuldade para realizar tarefas simples do dia a dia também são sintomas da asma. Apesar de não ter cura, o tratamento permite um ótimo controle da doença e garante ao paciente uma vida normal, sem sintomas ou com sintomas mínimos.

A asma alérgica é um dos fenótipos mais comuns, representando 70% dos casos. A atenção se volta para os cerca de 5% dos casos no mundo considerados graves e responsáveis pela maior parte da mortalidade associada à doença. Em crianças, a asma pode causar restrições nas atividades diárias e ter impacto negativo na qualidade de vida. No Brasil, aproximadamente 20% das crianças convivem com a asma.

Por se tratar de uma doença viral, o novo coronavírus representa um grande risco a pessoas que possuem asma grave, colocando, inclusive, esses pacientes no grupo de risco. Um dos motivos é a chance elevada dos asmáticos de desenvolver complicações respiratórias. Já pacientes com asma leve ou moderada controlados não são incluídos no grupo de risco ao Covid-19. 

O paciente com asma deve seguir todas as recomendações determinadas pelo Ministério da Saúde em caso de febre e sintomas respiratórios, além de ajustar o tratamento da asma, se necessário, conforme recomendações feitas pelo seu médico. Nos casos graves, como febre alta e falta de ar, a recomendação é procurar um serviço médico com urgência.