Desemprego cai em Pernambuco no 2º trimestre de 2022, mas estado se mantém com a segunda maior taxa do país
578 mil pernambucanos estiveram à procura de emprego entre abril e junho, no entanto, não encontraram

Foto: Arquivo / Agência Brasil
Pernambuco registrou no segundo trimestre de 2022, a segunda pior taxa de desempregos dentre os locais pesquisados em todo o país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Abril e junho somaram 13,6% da população pernambucana desempregada. O estado só fica atrás da Bahia, com 15,5% e acima do Brasil, que registrou 9,3% na taxa de desemprego.
Em números exatos, 578 mil pernambucanos estiveram à procura de emprego entre abril e junho, no entanto, não encontraram. Somente no trimestre anterior, de janeiro a março, 724 mil pessoas procuraram emprego. Uma redução de 20,2%.
A informalidade foi o ponto destaque do 2º trimestre, como explica a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita.
Já o rendimento médio real habitual dos trabalhadores pernambucanos chegou a R$1.740, um valor estável em relação ao trimestre anterior. Comparando o mesmo período em 2021, a inflação agravou o resultado, com perda de 12,8%.
Pessoas que desistiram de procurar emprego também tiveram registro de 268 mil pessoas no 3º trimestre de 2021. O número é 15,8% menor que no período anterior. Essa parcela, no entanto, voltou a procurar por uma oportunidade no mercado de trabalho.
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