Deputado Filipe Barros diz que "não existe mais independência dos poderes no Brasil, quem manda infelizmente é a suprema corte"
O parlamentar defendeu a possibilidade de um marco para as instituições nacionais
Foto: Câmara dos Deputados
Durante entrevista à CBN Caruaru na manhã desta quarta-feira (25), o Deputado Federal Filipe Barros (PSL-PR), falou sobre a PEC do voto auditável, os trabalhos da CPI Covid, a crise institucional e as eleições 2022.
O deputado se posicionou favorável a PEC do voto impresso que foi rejeitada na Câmara a duas semanas, e segundo ele, o projeto só não passou devido a pressão que o Supremo Tribunal Federal e o Supremo Tribunal Eleitoral fizeram sobre a Casa e seus parlamentares, para que o projeto não passasse. Ainda de acordo com Filipe, a pauta já havia passado em outros momentos, e justificou que a PEC tratava apenas da impressão de um comprovante do voto de cada eleitor.
Sobre a CPI Covid, o parlamentar destacou que "virou um circo", se referindo aos trabalhos dos senadores, que segundo ele se tornou em um palanque político para as eleições 2022, e que os senadores estão perdidos nos trabalhos da comissão.
No tocante a crise institucional envolvendo o Presidente Bolsonaro e o STF, Filipe destacou que o Supremo tem interferido em questões que não são de responsabilidade do judiciário, e inclusive defendeu um marco das instituições para que sejam revistas as competências dos poderes.
Sobre eleições, Filipe disse que "não há mais tempo" de se colocar um terceiro nome quando questionado sobre a polarização da disputa envolvendo o Presidente Bolsonaro e o ex-Presidente Lula. Acredita que os números das pesquisas que hoje colocam Lula como vitorioso frente a Bolsonaro, despencarão quando a campanha estiver mais próxima, no que ele comparou com a situação de Marina Silva nas eleições de 2014, quando a presidenciável despencou nas urnas após estar bem nas pesquisas.
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