Custos da construção variam 0,20% em março
Dados foram divulgados nesta terça-feira pelo IBGE

Foto: Agência Brasil
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) variou 0,20% em março, ficando 0,12 ponto percentual abaixo de fevereiro (0,08%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 9,06%, abaixo dos 9,92% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2022, o índice foi de 0,99%%.
O dado foi divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro fechou em R$ 1.685,74, passou em março para R$ 1.689,13, sendo R$ 1.002,60 relativos aos materiais e R$ 686,53 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,07%, caindo 0,03 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,10%). De acordo com o IBGE, a taxa segue a tendência de estabilidade observada nos índices desde outubro do ano passado. Considerando o índice de março de 2022 (0,48%), houve queda de 0,41 ponto percentual.
“No caso dos materiais, captamos, de forma mais significativa e abrangente, desde outubro de 2022, quedas nos insumos do segmento de aço”, disse, em nota, o gerente da pesquisa Augusto Oliveira.
Já a mão de obra, com taxa de 0,40%, registrou alta de 0,36 ponto percentual em relação ao mês de fevereiro (0,04%). Com relação a março de 2022, houve queda de 1,35 ponto percentual (1,75%). Conforme Oliveira, verifica-se uma estabilidade que vem ocorrendo desde o ano passado. A parcela dos materiais tem sido menos impactada por eventos externos como a pandemia de covid-19.
“Alguns estados apresentaram queda nos custos, outros já apresentaram este cenário em meses anteriores. No Sudeste, há estados com variações negativas, um muito próximo da estabilidade, como Minas Gerais, com uma taxa negativa de 0,02%. Já o Rio de Janeiro, apresentou uma queda mais intensa no custo, registrando uma taxa de 0,22%, influenciada por uma taxa negativa da parcela dos materiais de 0,69%”, afirmou o gerente.
O pesquisador destacou que a Região Nordeste teve a maior alta com três dos sete estados apresentando variações positivas na parcela dos materiais e registrando uma taxa 0,51%. No Centro- Oeste, somente Brasília teve alta, todos os outros estados tiveram variações negativas, o que fez com que a região tivesse uma variação negativa de 0,02%, seguido pelo Sudeste com -0,01%. Norte e Sul registraram variações positivas de 0,04% e 0,43, respectivamente.
Por Agência Brasil
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