As amostras analisadas nesta rodada de sequenciamento foram colhidas entre os dias 18 de outubro e 1º de novembro, período em que a positividade para o novo coronavírus voltou a subir no Estado
Foto: Reprodução/g1
Duas novas sublinhagens da variante Ômicron estão em circulação no estado de Pernambuco. O resultado do sequenciamento genético do Instituto Aggeu Magalhães, a Fiocruz Pernambuco, realizado a pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), mostrou que das 75 amostras positivas analisadas, todas da Ômicron, oito (11%) foram identificadas como sendo da BQ.1 e uma (1%) como XBB.
A BQ.1 e XBB são mutações responsáveis pelo aumento de casos registrados nos Estados Unidos e Europa. A BQ.1 já foi registrada nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo — neste último tendo sido confirmada uma morte, a primeira no Brasil causada pela sublinhagem.
De volta a Pernambuco, a análise da detecção foi realizada com amostras coletadas entre os dias 18 de outubro e 1º de novembro, período em que a positividade para o novo coronavírus voltou a subir no Estado.
Dos oito genomas classificados como BQ.1, quatro são de pessoas residentes do município do Recife e dois do Jaboatão dos Guararapes, municípios da Região Metropolitana do Recife, um de Limoeiro, no Agreste, e um de Serrita, no Sertão, sendo seis mulheres e três homens com idades entre 20 e 77 anos. Quanto ao genoma da subvariante XBB, este foi localizado em amostra de uma pessoa moradora do município do Recife.
Com a confirmação da circulação destas novas subvariantes da Ômicron em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde volta a alertar, de forma mais incisiva, a necessidade da manutenção dos cuidados e do avanço da vacinação contra a doença.
Aumento de casos
O Boletim Epidemiológico da COVID-19 mais recente, divulgado nesta última sexta-feira (11), pela SES-PE, apontou que dos 581 leitos de UTI da Rede Pública do Estado de Pernambuco, destinados exclusivamente a pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave, estão 70% ocupados. Os da Rede Privada são 51%.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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