Consumo nos lares sobe 1,2% em janeiro
Houve queda de 22% na comparação com dezembro.
Foto: Tânia Rego
A taxa de desocupação do trimestre encerrado em janeiro de 2024 ficou em 7,6%. Esse resultado é o menor para o período desde 2015. O índice está abaixo do registrado no trimestre terminado em janeiro de 2023 (8,4%). Os dados foram divulgados nessa quinta-feira (29) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O nível de desemprego ficou estável em comparação aos 7,6% do trimestre móvel imediatamente anterior, finalizado em outubro de 2023.
A população desocupada, ou seja, aqueles que estavam em busca de trabalho, chegou a 8,3 milhões, estável na comparação trimestral e recuando 7,8% (menos 703 mil pessoas) em 12 meses.
Ocupação
O número de trabalhadores ocupados chegou a 100,6 milhões, o que representa alta de 0,4% (ou mais 387 mil pessoas) ante o trimestre encerrado em outubro de 2023 e de 2% (mais 1,957 milhão de pessoas) em 12 meses.
Na comparação com trimestres móveis, os grupamentos de atividade que ajudaram a subir a ocupação foram transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).
De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, é comum uma estabilidade da população ocupada no trimestre encerrado em janeiro, ou até mesmo uma queda dessa população, mas não foi o que aconteceu em 2024. “Pelo contrário, vemos uma expansão da ocupação”, apontou.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38 milhões, alta de 0,9% (ou mais 335 mil trabalhadores) entre os trimestres seguidos e de 3,1% (ou mais 1,1 milhão) ante o mesmo período do ano passado.
Informalidade
Já a quantidade de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 2,6% (mais 335 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada. Isso representa 39,2 milhões de trabalhadores informais. O percentual é estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023.
O rendimento real do trabalhador fechou janeiro de 2024 em R$ 3.078. Esse valor aponta alta de 1,6% no trimestre e 3,8% em 12 meses.
A Pnad Contínua traz informações de uma amostra de 211 mil domicílios de 26 estados e do Distrito Federal.
Por Agência Brasil
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 03/05/2024
Juros de cartão de crédito sobem e atingem 421,3% ao ano em março
Saldo do crédito livre às pessoas físicas cresce 8,2% em 12 meses
- Por REDAÇÃO
- 03/05/2024
Índice de inadimplentes eleva no 1º tri, mas tem 8ª queda mensal seguida no País
Indicador desacelerou o ritmo de crescimento de 3,0% em fevereiro para 2,1%...
- Por REDAÇÃO
- 02/05/2024
INSS começa a pagar 13º antecipado a quem recebe acima do mínimo
Pagamento para quem ganha um salário mínimo começou no último dia 24.
- Por REDAÇÃO
- 30/04/2024
Brasil registra mais de 244 mil empregos formais em março
Este é o melhor resultado do Caged para o mês desde 2020
- Por REDAÇÃO
- 30/04/2024
Balança comercial registra superávit de US$ 1,078 bilhão na 4ª semana de abril
No mês, o superávit acumulado é de US$ 8,626 bilhões e no ano, de US$...
- Por REDAÇÃO
- 30/04/2024
Neoenergia e Governo de PE anunciam investimentos recorde para o estado até 2028
A iniciativa deve gerar cerca de dois mil empregos diretos no estado