Consumo de antidepressivos cresceu 23% de 2014 a 2018 no Brasil

Diante do contexto atual de globalização, instantaneidade da informação e o ritmo, cada vez mais, agitado da sociedade, as pessoas estão adoecendo psicologicamente. Segundo a Organização Mundial de Saúde,  o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo, cerca de 18,6 milhões de pessoas, que representam 9,3% da população. Além disso, um estudo da empresa de inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde, Funcional Health Tech, apontou que, entre 2014 e 2018,  o consumo de antidepressivos cresceu 23%.

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, a neuropsicóloga, Geórgia Menezes, muitos fatores implicam nessa situação alarmante, desde os problemas sociais até a utilização das redes. A especialista destacou que, primeiramente, é fundamental fazer uma avaliação neuropsicológica para entender melhor como são os sintomas ansiosos apresentados pelo paciente, pois podem ser psicológicos ou físicos. “Sintomas físicos a gente tem problemas na pele, dores de cabeça, sensação de sufocamento, mal estar, taquicardia, insônia. Já os fatores mais relacionados ao fator psicológico a gente tem a angústia e o sofrimento. Identificar a gravidade desse quadro é muito importante para que as pessoas possam ter estratégias adequadas para cada caso”, afirma a Geórgia. 

Confira outras informações na entrevista completa com Georgia Menezes, disponível no play acima.