Confiança da construção alcança maior nível desde fevereiro de 2014
Segundo FGV, retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade deste ciclo

Foto: G1
O Índice de Confiança da Construção (ICST) se manteve praticamente estável ao variar 0,1 ponto em setembro, para 96,4 pontos, mas atingiu o maior nível desde fevereiro de 2014 (96,7 pontos), segundo informou nesta segunda-feira (27) a Fundação Getulio Vargas.
“Depois de quatro meses de crescimento contínuo, em setembro, a expectativa de melhora da demanda foi corrigida para baixo, sob efeito da elevação das taxas de juros do crédito imobiliário: o segmento de Edificações Residenciais foi o que acusou a maior queda do indicador de demanda prevista. Ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre à situação corrente”, afirma Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
"O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. Ou seja, a retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo", explica.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção aumentou 1,9 ponto percentual (p.p.), para 75,0%. O NUCI de Mão de Obra e o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançaram 1,9 e 1,2 ponto percentual, para 76,2% e 68,3% respectivamente.
Já o indicador que mede a evolução recente das atividades das empresas de edificações residenciais alcançou o melhor resultado desde setembro de 2013.
“O indicador começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados. Crédito em expansão e baixas taxas de juros contribuíram para impulsionar as vendas que agora se traduzem em obras e emprego”, observou Ana Castelo.
A FGV divulgou também que o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,56% em setembro, repetindo a taxa do mês anterior.
Com este resultado, o índice acumula alta de 11,99% no ano e de 16,37% em 12 meses. Em setembro de 2020, o índice havia subido 1,15% no mês e acumulava alta de 5,01% em 12 meses.
A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,10% em agosto para 0,83% em setembro.
*Informações G1
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