Caso Beatriz: TJPE mantém julgamento de Marcelo da Silva
A decisão foi divulgada na tarde da última terça-feira (23)
Foto: Arquivo / Redes Sociais
A Primeira Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco negou, por unanimidade, o Recurso em Sentido Estrito, impetrado pela defesa de Marcelo da Silva. A decisão foi divulgada na tarde da última terça-feira (23), após sessão virtual realizada em Recife. Com a medida, foi confirmado que ele será julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Em recurso, a defesa alegava não haver provas suficientes para comprovar a culpa de Marcelo da Silva. A decisão dos desembargadores do TJPE levou em consideração o parecer do procurador Ricardo Vasconcellos Coelho, entregue em maio ao tribunal de justiça de Pernambuco. No documento, de 18 páginas, ele destacou que, ao analisar os autos, "verifica-se que o procedimento seguiu os trâmites legais, com atendimento de princípios constitucionais, seguindo os ditames do direito e da justiça".
O réu foi pronunciado para ser julgado pelo Conselho de Sentença em decisão de pronúncia, exarada pela juíza da Vara Privativa do Tribunal do Júri da Comarca, Elane Brandão Ribeiro, na data de 05 de dezembro de 2023. O relator do recurso é o desembargador Honório Gomes do Rego Filho. Além do magistrado, a Primeira Câmara Criminal do TJPE tem como membros os desembargadores José Viana Ulisses Filho e André Vicente Pires Rosa.
Sobre o caso
Beatriz Angélica, de 7 anos, foi morta em 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina.
Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores. Segundo investigações, a menina recebeu dez facadas.
Com a demora para a solucionar o caso, em dezembro de 2021, pouco depois do crime completar seis anos, os pais de Beatriz fizeram uma caminhada de Petrolina até Recife, para pedir justiça. O caso Beatriz Angélica começou a ser solucionado em janeiro de 2022. Na época, a Polícia Científica afirmou que Marcelo da Silva confessou o assassinato.
A polícia esclareceu que chegou ao suspeito a partir de exames de DNA na faca usada no assassinato. Quando as autoridades fizeram o anúncio da descoberta, Marcelo da Silva já estava preso por outros crimes. O DNA encontrado na faca foi comparado com o material genético de 124 pessoas consideradas suspeitas ao longo dos seis anos da investigação.
*Informações do G1 Petrolina e região
Notícias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 21/10/2025
Prefeitura de Caruaru abre chamamento público de esportes
Inscrições podem ser feitas até o dia 10 de novembro, no site INFOCidadão
- Por REDAÇÃO
- 20/10/2025
Lei que proíbe soltura de pipas próximas a redes elétricas é aprovada em Pernambuco
A norma prevê multa de até R$ 10 mil para quem for flagrado descumprindo a...
- Por REDAÇÃO
- 17/10/2025
STF suspende lei que proibia ensino sobre gênero em Garanhuns
Decisão também anula legislações semelhantes em Tubarão e Petrolina
- Por REDAÇÃO
- 16/10/2025
Mapa Cultural abre edital para seleção de artistas do São João de Caruaru 2026
Artistas e grupos culturais irão preencher 80% da programação oficial
- Por REDAÇÃO
- 08/10/2025
Cachorro morre após ser atropelado em Caruaru
Animal morreu no local após sair de casa para brincar com outros cachorros
- Por REDAÇÃO
- 07/10/2025
Programa Mediação de Conflitos Itinerante promove cultura de paz em Caruaru
Programa gratuito oferece apoio à população na resolução de conflitos...