Aumento do consumo de cigarros representa riscos durante a quarentena

As medidas de isolamento social representam uma mudança abrupta no cotidiano da população. Neste cenário, muitos indivíduos tendem a adotar, com mais frequência, os velhos hábitos praticados na rua, em especial o tabagismo. O consumo do cigarro na quarentena acaba sendo encarado, erroneamente, como um canal de escape para a ansiedade, prejudicando ainda mais a saúde. Em Olinda, sete unidades, em diversos pontos da cidade, permanecem em funcionamento para orientar os cidadãos.

De acordo com a coordenadora municipal do Programa de Controle do Tabagismo, Jully Ana Siqueira, a capacidade emocional fragilizada acaba deixando as pessoas mais suscetíveis ao vício. “Muitas passam a enxergar como uma forma de fazer o tempo passar mais rápido ou reduzir o estresse, e assim acabam perdendo a noção da quantidade que estão utilizando”, destaca. Segundo ela, mesmo diante da dificuldade de total abstinência do fumo, é possível readequar os hábitos. “Com sensatez, podemos orientar a redução do consumo, sendo ofertadas técnicas para a substituição”, reforça.

As unidades, localizadas nos bairros de Rio Doce, Águas Compridas, Varadouro, Bairro Novo, Alto da Bondade, Ouro Preto e São Benedito, promovem capacitações que incluem exercícios para o controle dos momentos de fissura, ações para o relaxamento e alimentação. Mesmo com parte dos trabalhos suspensos, por recomendação das autoridades de saúde, em razão da pandemia da Covid-19, o acolhimento gratuito segue diariamente.

# Confira os pontos de atendimento:

-Caps-Ad – Bairro Novo
Rua Maria Ramos, 155, Bairro Novo

-Caps Nise da Silveira
Rua Trinta e Oito, 02, Rio Doce

-USF – Ilha do Maruim
Rua Chá Grande, 126 - Santa Tereza

-USF Vila Manchete
Rua do Cafeeiro, 112 - Ouro Preto

-USF Alto da Bondade I
Rua da Linha, 906 - Alto da Bondade

-USF Torres Galvão – Águas Compridas
Avenida Leopoldino Canuto de Melo, 134

-Policlínica São Benedito
Rua Dunas, esquina com a Avenida Presidente Kennedy - São Benedito