Anvisa pede mais informações ao Ministério da Saúde para liberar o uso dos autotestes pela população brasileira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria contra, na reunião colegiada para a regulamentação dos autotestes, que, por ser feito em casa, prevê a detecção da COVID-19 de forma mais rápida. O Ministério da Saúde havia enviado, no último dia 13 de janeiro, uma nota técnica ao órgão para a aprovação do uso; segundo a pasta, o autoteste seria uma estratégia complementar ao Plano Nacional de Expansão da Testagem. A Anvisa, no entanto, entendeu que, para ser liberada a distribuição, a proposta deverá conter informações adicionais. 

A Diretoria Colegiada da Anvisa se mostrou contra a liberação, por 4 votos a 1, mas já está marcada para a próxima sexta-feira (21) uma reunião de trabalho com o Ministério da Saúde sobre o assunto. 

Os autotestes para a detecção da COVID-19 já vêm sendo utilizados na Europa e nos Estados Unidos. No Reino Unido, ele é liberado desde 2020 e é distribuído agora, pelo governo local, gratuitamente. Na França, a venda dos autotestes é permitida inclusive em supermercados. E o presidente americano Joe Biden anunciou a distribuição, também gratuita, de 1 bilhão de testes feitos em casa.

Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio, disponível no play acima.