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Afastamentos por saúde mental na Polícia Militar de Pernambuco chegam a 5 por dia


Por: REDAÇÃO Portal

A pressão e sobrecarga no trabalho levam a um aumento dos afastamentos por problemas de saúde mental na Polícia Militar de Pernambuco.

A pressão e sobrecarga no trabalho levam a um aumento dos afastamentos por problemas de saúde mental na Polícia Militar de Pernambuco.

Foto: Google Imagens

13/07/2023
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A pressão enfrentada diariamente pelos profissionais da segurança pública em todo o país está diretamente relacionada ao aumento dos casos de adoecimento mental. Em Pernambuco, a situação não é diferente. Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação revelam que a Polícia Militar do estado registrou 1.920 afastamentos por problemas de saúde mental ao longo de 2022, com uma média diária de cinco dispensas ou licenças médicas.

Os policiais militares reclamam constantemente do excesso de trabalho devido à falta de efetivo. Muitas vezes são obrigados a aderir ao Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) e realizar plantões extras em seus dias de folga. Sob ameaças de punições e transferências, eles acabam aceitando trabalhar mais e descansar menos. A tropa está exausta, enfrentando situações de estresse e sacrificando seu tempo de descanso e convívio familiar.

A saúde mental e a segurança dos policiais ganharam mais atenção após uma tragédia ocorrida em dezembro de 2022, quando um policial militar matou a tiros sua companheira e cometeu homicídio e suicídio em seu batalhão. Após esse incidente, o Comando Geral da Polícia Militar passou a dar maior importância à saúde mental dos profissionais.

Um levantamento sobre a saúde mental na Polícia Militar de Pernambuco revelou que mais de 25% do efetivo passou por atendimento psiquiátrico em 2022, totalizando 4.454 profissionais. Além disso, 1.310 militares buscaram atendimento com psicólogos. No entanto, acredita-se que esses números sejam subnotificados, uma vez que muitos policiais ainda relutam em procurar ajuda.

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