Dólar abre em baixa e cenário fiscal do Brasil e EUA aguardam a eleição americana
Na sexta-feira passada, o dólar fechou cotado a R$ 5,8698, seu segundo maior valor histórico, acumulando uma alta de mais de 20% em 2024.
O dólar abriu em baixa nesta segunda-feira (4), após ter registrado o segundo maior valor nominal na última sexta (1º), encerrando a R$ 5,8698. O mercado está atento às eleições americanas, ao cenário fiscal brasileiro e às decisões sobre juros no Brasil e nos EUA.
O cancelamento de uma viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a pedido do presidente Lula, em meio a pressões do mercado financeiro por um pacote de corte nos gastos,aumentou as expectativas de que o governo anuncie em breve medidas de controle fiscal. Além disso, a eleição nos EUA, entre Kamala Harris e Donald Trump, também movimenta o mercado, pois uma vitória de Trump poderia impactar moedas emergentes, como o real, devido a possíveis tarifas sobre importações.
Ainda nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) se reúne para decidir a nova Selic, taxa básica de juros, na quarta-feira (6), enquanto o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia suas novas taxas de juros na quinta (7).
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